Tillerson deixa Arábia Saudita sem conseguir resolver crise com o Catar
Riad, 12 jul (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, viajou nesta quarta-feira à Arábia Saudita, onde se reuniu com o rei Salman bin Abdul Aziz e com os ministros de Relações Exteriores do Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein para tentar solucionar a crise diplomática entre os países e o Catar.
O chanceler saudita, Adel al Yubeir, se despediu do enviado americano no aeroporto internacional de Jidá, no oeste do país, após a breve visita. Tillerson não falou sobre o resultado da reunião.
A agência oficial de notícias saudita "SPA" apenas informou que Tillerson abandonou o país, sem dar mais detalhes.
O secretário de Estado se reuniu em Jidá com o rei saudita e com os chanceleres dos quatro países árabes, liderados por Riad, que cortaram relações diplomáticas com o Catar e impuseram um bloqueio terrestre, naval e aéreo ao emirado árabe.
Os veículos de imprensa sauditas não deram detalhes sobre o que foi discutido no encontro. Apenas algumas imagens da reunião foram mostradas nas emissoras locais.
O Ministério de Relações Exteriores do Egito, no entanto, explicou que foram abordadas todas as dimensões da crise com o Catar durante a reunião, que se baseia nas "relações especiais" dos quatro países envolvidos na situação com os EUA.
Tillerson foi recebido anteriormente pelo rei Salman no palácio Al Salam, a residência de verão. Os dois falaram sobre os esforços na luta contra o terrorismo e seu financiamento, e do desenvolvimento da crise diplomática regional, segundo a "SPA".
Além disso, completou a agência, o secretário de Estado se reuniu com o filho do monarca e o ministro de Defesa da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, recentemente nomeado herdeiro do trono.
De acordo com um comunicado do Departamento de Estado, Tillerson destacou a "forte aliança" entre EUA e Arábia Saudita, que "compartilham interesse pela segurança, estabilidade e prosperidade econômica da região".
Tillerson está na região para buscar soluções para a crise diplomática com o Catar, mas ontem não mostrou otimismo sobre a possibilidade de desbloquear a situação.
O chefe da diplomacia dos EUA assinou em Doha com o chanceler do Catar, Mohamed bin Abderrahman al Zani, um memorando de entendimento contra o financiamento do terrorismo, o que incomodou os quatro países árabes. No entanto, os EUA garantiram que o acordo não tem qualquer relação com a atual crise na região.
Apesar disso, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e Bahrein divulgaram um comunicado conjunto horas depois, considerando que o memorando "não é suficiente" para garantir que o Catar está comprometido a encerrar o financiamento de grupos radicais, um dos motivos que provocou a crise diplomática.
Na nota, os países afirmam que não confiam em nenhum compromisso assinado pelo Catar sem "impor mecanismos de controle restritos para verificar sua seriedade".
Antes de se reunir com as partes em conflitos, Tillerson viajou para o Kuwait, principal país mediador na crise entre os vizinhos, que enviou um representante à reunião de Jidá hoje.
Os quatro países exigem que o Catar cumpra uma lista de 13 demandas. Entre elas estão o fechamento da influente emissora Al Jazeera, de uma base militar da Turquia no território catariano e também o afastamento do Irã, inimigo histórico da Arábia Saudita.
O Catar nega as acusações e diz que alguma das exigências são inaceitáveis por violarem sua soberania nacional.
O chanceler saudita, Adel al Yubeir, se despediu do enviado americano no aeroporto internacional de Jidá, no oeste do país, após a breve visita. Tillerson não falou sobre o resultado da reunião.
A agência oficial de notícias saudita "SPA" apenas informou que Tillerson abandonou o país, sem dar mais detalhes.
O secretário de Estado se reuniu em Jidá com o rei saudita e com os chanceleres dos quatro países árabes, liderados por Riad, que cortaram relações diplomáticas com o Catar e impuseram um bloqueio terrestre, naval e aéreo ao emirado árabe.
Os veículos de imprensa sauditas não deram detalhes sobre o que foi discutido no encontro. Apenas algumas imagens da reunião foram mostradas nas emissoras locais.
O Ministério de Relações Exteriores do Egito, no entanto, explicou que foram abordadas todas as dimensões da crise com o Catar durante a reunião, que se baseia nas "relações especiais" dos quatro países envolvidos na situação com os EUA.
Tillerson foi recebido anteriormente pelo rei Salman no palácio Al Salam, a residência de verão. Os dois falaram sobre os esforços na luta contra o terrorismo e seu financiamento, e do desenvolvimento da crise diplomática regional, segundo a "SPA".
Além disso, completou a agência, o secretário de Estado se reuniu com o filho do monarca e o ministro de Defesa da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, recentemente nomeado herdeiro do trono.
De acordo com um comunicado do Departamento de Estado, Tillerson destacou a "forte aliança" entre EUA e Arábia Saudita, que "compartilham interesse pela segurança, estabilidade e prosperidade econômica da região".
Tillerson está na região para buscar soluções para a crise diplomática com o Catar, mas ontem não mostrou otimismo sobre a possibilidade de desbloquear a situação.
O chefe da diplomacia dos EUA assinou em Doha com o chanceler do Catar, Mohamed bin Abderrahman al Zani, um memorando de entendimento contra o financiamento do terrorismo, o que incomodou os quatro países árabes. No entanto, os EUA garantiram que o acordo não tem qualquer relação com a atual crise na região.
Apesar disso, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e Bahrein divulgaram um comunicado conjunto horas depois, considerando que o memorando "não é suficiente" para garantir que o Catar está comprometido a encerrar o financiamento de grupos radicais, um dos motivos que provocou a crise diplomática.
Na nota, os países afirmam que não confiam em nenhum compromisso assinado pelo Catar sem "impor mecanismos de controle restritos para verificar sua seriedade".
Antes de se reunir com as partes em conflitos, Tillerson viajou para o Kuwait, principal país mediador na crise entre os vizinhos, que enviou um representante à reunião de Jidá hoje.
Os quatro países exigem que o Catar cumpra uma lista de 13 demandas. Entre elas estão o fechamento da influente emissora Al Jazeera, de uma base militar da Turquia no território catariano e também o afastamento do Irã, inimigo histórico da Arábia Saudita.
O Catar nega as acusações e diz que alguma das exigências são inaceitáveis por violarem sua soberania nacional.
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