Trump defende inocência de seu filho e denúncia nova "caça às bruxas"
Washington, 12 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta quarta-feira a inocência de seu filho mais velho, Donald Trump Jr., após a revelação de que ele se reuniu durante a campanha com uma advogada russa, de quem esperava obter informações para prejudicar Hillary Clinton, e denunciou de novo uma "caça às bruxas" contra sua família.
"O meu filho Donald fez um bom trabalho ontem à noite. Foi aberto, transparente e inocente. Esta é a maior 'caça às bruxas' da história política. Triste!", comentou Trump em seu perfil no Twitter.
O presidente se referiu assim à entrevista concedida por seu filho à emissora conservadora "Fox", emitida na terça-feira durante a noite e na qual falou sobre a polêmica reunião que manteve com a advogada russa Natalia Veselnitskaya em 9 de junho de 2016, na Trump Tower de Nova York.
"(A advogada) não tinha nada para contar. Foi uma total perda de tempo, o que foi uma pena", disse Donald Trump Jr. na entrevista, ao enfatizar que sequer se lembrava dessa reunião, sobre a qual não informou a seu pai, até que o jornal "The New York Times" a revelou no último fim de semana.
"Para mim, isto era investigar a oposição", justificou o primogênito de Trump, que disse que tinha a esperança de que a advogada tivesse "provas tangíveis" sobre os "escândalos" de Hillary, então candidata do Partido Democrata à Casa Branca.
Não obstante, Trump Jr. insistiu que a reunião "não levou a lugar nenhum".
Ontem, o filho de Trump divulgou em seu Twitter uma série de e-mails para ser, segundo ele próprio, "totalmente transparente" sobre como e por que agendou este encontro com Veselnitskaya.
Em um desses e-mails, Rob Goldstone, o jornalista britânico que preparou a reunião, informa a Donald Trump Jr. que ele receberia no encontro com a advogada "alguns documentos oficiais e informações que poderiam incriminar Hillary e suas relações com a Rússia" e que seriam "muito úteis" a seu pai.
"Trata-se obviamente de uma informação de muito alto nível e sensível, mas é parte do apoio da Rússia e de seu governo ao senhor Trump", acrescenta Goldstone no e-mail.
A resposta de Trump Jr. a essa mensagem, de 3 de junho de 2016, é a seguinte: "Se é o que você diz, eu adoro isso".
Jay Sekulow, um dos advogados do presidente americano, explicou hoje em várias entrevistas televisivas que o magnata só viu os e-mails de seu filho na noite de ontem, junto com o resto do mundo, e defendeu que Donald Jr. não cometeu nenhuma "ilegalidade" por manter uma reunião com a advogada russa.
O Kremlin, por sua vez, comparou hoje, através de um porta-voz, as publicações sobre a polêmica envolvendo a Rússia e as últimas eleições presidenciais nos EUA com uma "novela interminável".
"O meu filho Donald fez um bom trabalho ontem à noite. Foi aberto, transparente e inocente. Esta é a maior 'caça às bruxas' da história política. Triste!", comentou Trump em seu perfil no Twitter.
O presidente se referiu assim à entrevista concedida por seu filho à emissora conservadora "Fox", emitida na terça-feira durante a noite e na qual falou sobre a polêmica reunião que manteve com a advogada russa Natalia Veselnitskaya em 9 de junho de 2016, na Trump Tower de Nova York.
"(A advogada) não tinha nada para contar. Foi uma total perda de tempo, o que foi uma pena", disse Donald Trump Jr. na entrevista, ao enfatizar que sequer se lembrava dessa reunião, sobre a qual não informou a seu pai, até que o jornal "The New York Times" a revelou no último fim de semana.
"Para mim, isto era investigar a oposição", justificou o primogênito de Trump, que disse que tinha a esperança de que a advogada tivesse "provas tangíveis" sobre os "escândalos" de Hillary, então candidata do Partido Democrata à Casa Branca.
Não obstante, Trump Jr. insistiu que a reunião "não levou a lugar nenhum".
Ontem, o filho de Trump divulgou em seu Twitter uma série de e-mails para ser, segundo ele próprio, "totalmente transparente" sobre como e por que agendou este encontro com Veselnitskaya.
Em um desses e-mails, Rob Goldstone, o jornalista britânico que preparou a reunião, informa a Donald Trump Jr. que ele receberia no encontro com a advogada "alguns documentos oficiais e informações que poderiam incriminar Hillary e suas relações com a Rússia" e que seriam "muito úteis" a seu pai.
"Trata-se obviamente de uma informação de muito alto nível e sensível, mas é parte do apoio da Rússia e de seu governo ao senhor Trump", acrescenta Goldstone no e-mail.
A resposta de Trump Jr. a essa mensagem, de 3 de junho de 2016, é a seguinte: "Se é o que você diz, eu adoro isso".
Jay Sekulow, um dos advogados do presidente americano, explicou hoje em várias entrevistas televisivas que o magnata só viu os e-mails de seu filho na noite de ontem, junto com o resto do mundo, e defendeu que Donald Jr. não cometeu nenhuma "ilegalidade" por manter uma reunião com a advogada russa.
O Kremlin, por sua vez, comparou hoje, através de um porta-voz, as publicações sobre a polêmica envolvendo a Rússia e as últimas eleições presidenciais nos EUA com uma "novela interminável".
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