Oposição venezuelana estima 92% de adesão à greve geral contra Maduro
Caracas, 26 jul (EFE).- A oposição da Venezuela estimou nesta quarta-feira em 92% a adesão ao primeiro dia da greve geral de 48 horas para exigir que o presidente do país, Nicolás Maduro, suspenda a eleição do próximo domingo para eleger os representantes de uma Assembleia Nacional Constituinte e redigir uma nova Carta Magna.
"No total, tivemos 92% de participação em todo o território nacional", disse o deputado Freddy Guevara, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e porta-voz da Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal grupo de oposição a Maduro.
Segundo o deputado, a greve geral teve maior adesão no setor de transportes, com mais de 90% dos trabalhadores parados. No comércio, o índice de participação foi de 86%. Já no setor público e no petroleiro, a adesão foi de 82% e 77%, respectivamente.
Ao menos 50 pessoas foram detidas durante a greve, que foram acompanhadas de muitos bloqueios de ruas em cidades de todo o país, segundo a organização de direitos humanos Foro Penal da Venezuela, que registrou mais de 4.500 prisões desde o início da atual onda de protestos contra Maduro em abril.
Policiais e manifestantes entraram em confronto em vários pontos do país quando os agentes tentaram desbloquear as vias públicas usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Uma pessoa morreu em Mérida, no oeste da Venezuela, em um protesto.
A oposição pretende barrar a eleição dos representantes da Assembleia Nacional Constituinte, marcada para o domingo. O processo, para a MUD, abriria o caminho para a consolidação de uma ditadura do chavismo no país.
Por sua vez, membros do governo que defendem a Assembleia alegam que a medida foi tomada para "fortalecer a revolução".
"No total, tivemos 92% de participação em todo o território nacional", disse o deputado Freddy Guevara, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e porta-voz da Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal grupo de oposição a Maduro.
Segundo o deputado, a greve geral teve maior adesão no setor de transportes, com mais de 90% dos trabalhadores parados. No comércio, o índice de participação foi de 86%. Já no setor público e no petroleiro, a adesão foi de 82% e 77%, respectivamente.
Ao menos 50 pessoas foram detidas durante a greve, que foram acompanhadas de muitos bloqueios de ruas em cidades de todo o país, segundo a organização de direitos humanos Foro Penal da Venezuela, que registrou mais de 4.500 prisões desde o início da atual onda de protestos contra Maduro em abril.
Policiais e manifestantes entraram em confronto em vários pontos do país quando os agentes tentaram desbloquear as vias públicas usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Uma pessoa morreu em Mérida, no oeste da Venezuela, em um protesto.
A oposição pretende barrar a eleição dos representantes da Assembleia Nacional Constituinte, marcada para o domingo. O processo, para a MUD, abriria o caminho para a consolidação de uma ditadura do chavismo no país.
Por sua vez, membros do governo que defendem a Assembleia alegam que a medida foi tomada para "fortalecer a revolução".
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