Após renúncia, ex-premiê do Paquistão propõe irmão como sucessor no cargo
Islamabad, 29 jul (EFE).- O ex-primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif propôs neste sábado que seu irmão, Shehbaz Sharif, seja seu substituto, após ter renunciado ao cargo ontem devido a um escândalo revelado inicialmente pelo Panamá Papers.
Além disso, Nawaz sugeriu que o ex-ministro do Petróleo Shahid Khaqan Abassi seja o primeiro-ministro interino enquanto seu irmão, atual governador da província de Punyab, não pode assumir o cargo.
"Escolho Shehbaz Sharif como meu sucessor, mas levará tempo para que ele possa ser nomeado. Elejo então Shahid Khaqan Abassi como interino por um período de dois meses", disse o ex-premiê em um discurso aos membros de seu partido, a Liga Muçulmana do Paquistão (PMLN), transmitido pelas emissoras locais.
Nawaz renunciou ontem após ter sido desabilitado pelo Tribunal Supremo, que considerou que "faltou honestidade" ao agora ex-primeiro-ministro ao não revelar os investimentos que recebia de uma empresa de um de seus filhos no exterior, uma irregularidade revelada durante uma investigação iniciada pelo Panamá Papers.
O ex-premiê fez o discurso após uma série de reuniões dos líderes do partido para escolher o sucessor. Nawaz disse que o irmão precisará passar por eleições parciais para obter uma cadeira no Parlamento e, depois, ser aprovado pelos pares.
Antes, Shehbaz precisará renunciar ao cargo de governador de Punyab, a maior província do Paquistão, com perto da metade dos 190 milhões de habitantes do país.
O processo levará certa de 45 dias, período em que o país será governado por Abassi.
Durante o discurso, Nawaz afirmou não entender a decisão do Supremo e disse estar com a consciência tranquila.
O tribunal ordenou que o Birô de Responsabilidade Nacional, principal órgão anticorrupção do país, abra um processo contra Nawaz e seus filhos Hasan e Husain. Também serão investigados a filha do ex-primeiro-ministro, Maryam, e seu marido, Mohamed Safdar Awan.
O escândalo do Panamá Papers revelou que os filhos de Nawaz são donos de várias propriedades em Londres e as controlam através de empresas criadas nas Ilhas Virgens Britânicas.
Além disso, Nawaz sugeriu que o ex-ministro do Petróleo Shahid Khaqan Abassi seja o primeiro-ministro interino enquanto seu irmão, atual governador da província de Punyab, não pode assumir o cargo.
"Escolho Shehbaz Sharif como meu sucessor, mas levará tempo para que ele possa ser nomeado. Elejo então Shahid Khaqan Abassi como interino por um período de dois meses", disse o ex-premiê em um discurso aos membros de seu partido, a Liga Muçulmana do Paquistão (PMLN), transmitido pelas emissoras locais.
Nawaz renunciou ontem após ter sido desabilitado pelo Tribunal Supremo, que considerou que "faltou honestidade" ao agora ex-primeiro-ministro ao não revelar os investimentos que recebia de uma empresa de um de seus filhos no exterior, uma irregularidade revelada durante uma investigação iniciada pelo Panamá Papers.
O ex-premiê fez o discurso após uma série de reuniões dos líderes do partido para escolher o sucessor. Nawaz disse que o irmão precisará passar por eleições parciais para obter uma cadeira no Parlamento e, depois, ser aprovado pelos pares.
Antes, Shehbaz precisará renunciar ao cargo de governador de Punyab, a maior província do Paquistão, com perto da metade dos 190 milhões de habitantes do país.
O processo levará certa de 45 dias, período em que o país será governado por Abassi.
Durante o discurso, Nawaz afirmou não entender a decisão do Supremo e disse estar com a consciência tranquila.
O tribunal ordenou que o Birô de Responsabilidade Nacional, principal órgão anticorrupção do país, abra um processo contra Nawaz e seus filhos Hasan e Husain. Também serão investigados a filha do ex-primeiro-ministro, Maryam, e seu marido, Mohamed Safdar Awan.
O escândalo do Panamá Papers revelou que os filhos de Nawaz são donos de várias propriedades em Londres e as controlam através de empresas criadas nas Ilhas Virgens Britânicas.
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