Opositores venezuelanos denunciam que deputado preso está sendo torturado
Caracas, 23 ago (EFE).- Vários dirigentes opositores venezuelanos denunciaram nesta quarta-feira que o deputado regional Wilmer Azuaje está sendo vítima de torturas físicas e psicológicas, horas depois da divulgação que foi ordenada sua transferência a uma prisão após passar quase quatro meses sob custódia do Serviço de Inteligência.
"O nosso irmão @azuaje_wilmer é vítima de tortura e isolamento. Violam os seus direitos e os de milhares de venezuelanos presos", escreveu o vice-presidente do parlamento venezuelano, o opositor Freddy Guevara, em uma mensagem publicada na sua conta no Twitter.
Além disso, a dirigente opositora María Corina Machado indicou na mesma rede social que o deputado Azuaje "é brutalmente torturado física e psicologicamente. Está há 114 dias sequestrados. Exigimos sua liberdade imediata!".
Os opositores publicaram estas mensagens acompanhadas de um vídeo em que se vê Azuaje com roupas íntimas assinalando que se encontra na sede do Serviço de Inteligência (Sebin) e que sofre "maus-tratos".
"Organismos internacionais, OEA, ONU, eu sou deputado pelo estado Barinas, somente peço que, por favor, me deem a minha liberdade. Nunca fui acusado (...), me deixam algemado, sem poder me mover, os pés amarrados, então peço já uma resposta internacional", disse Azuaje no vídeo.
Azuaje, confrontado com o oficialismo há mais de uma década por denunciar supostos abusos de poder e corrupção da família do então presidente Hugo Chávez, é deputado pelo partido opositor Primeiro Justiça (PJ).
Foi detido no último dia 2 de maio junto com Jovanny José Gonzalez Díaz, a quem as autoridades venezuelanas assinalam como seu cúmplice.
Ambos foram acusados de delitos de "posse ilícita de arma de guerra", "tráfico ilícito de munição" e "uso indevido de penhores militares".
Na terça-feira, o PJ assegurou em um comunicado que na noite de segunda-feira "finalizou a audiência" de Azuaje e que "se ordenou sua reclusão na penitenciária de San Juan de los Morros".
A formação opositora denunciou que o deputado teve "violada a sua imunidade parlamentar" e acusou o Serviço Bolivariano de Inteligência de mantê-lo "sequestrado" e de ter lhe submetido a "tratos cruéis, humilhações e violações de direitos humanos".
"A executiva do Primeiro Justiça responsabiliza o governo pela vida e a integridade física de Wilmer Azuaje e exige a sua imediata libertação", acrescentou o comunicado.
"O nosso irmão @azuaje_wilmer é vítima de tortura e isolamento. Violam os seus direitos e os de milhares de venezuelanos presos", escreveu o vice-presidente do parlamento venezuelano, o opositor Freddy Guevara, em uma mensagem publicada na sua conta no Twitter.
Além disso, a dirigente opositora María Corina Machado indicou na mesma rede social que o deputado Azuaje "é brutalmente torturado física e psicologicamente. Está há 114 dias sequestrados. Exigimos sua liberdade imediata!".
Os opositores publicaram estas mensagens acompanhadas de um vídeo em que se vê Azuaje com roupas íntimas assinalando que se encontra na sede do Serviço de Inteligência (Sebin) e que sofre "maus-tratos".
"Organismos internacionais, OEA, ONU, eu sou deputado pelo estado Barinas, somente peço que, por favor, me deem a minha liberdade. Nunca fui acusado (...), me deixam algemado, sem poder me mover, os pés amarrados, então peço já uma resposta internacional", disse Azuaje no vídeo.
Azuaje, confrontado com o oficialismo há mais de uma década por denunciar supostos abusos de poder e corrupção da família do então presidente Hugo Chávez, é deputado pelo partido opositor Primeiro Justiça (PJ).
Foi detido no último dia 2 de maio junto com Jovanny José Gonzalez Díaz, a quem as autoridades venezuelanas assinalam como seu cúmplice.
Ambos foram acusados de delitos de "posse ilícita de arma de guerra", "tráfico ilícito de munição" e "uso indevido de penhores militares".
Na terça-feira, o PJ assegurou em um comunicado que na noite de segunda-feira "finalizou a audiência" de Azuaje e que "se ordenou sua reclusão na penitenciária de San Juan de los Morros".
A formação opositora denunciou que o deputado teve "violada a sua imunidade parlamentar" e acusou o Serviço Bolivariano de Inteligência de mantê-lo "sequestrado" e de ter lhe submetido a "tratos cruéis, humilhações e violações de direitos humanos".
"A executiva do Primeiro Justiça responsabiliza o governo pela vida e a integridade física de Wilmer Azuaje e exige a sua imediata libertação", acrescentou o comunicado.
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