Farc dizem que inventário entregue à ONU totaliza US$ 326,6 milhões
Bogotá, 25 ago (EFE).- As Farc disseram nesta sexta-feira que o inventário de bens que entregou à ONU somou cerca de 963.241 milhões de pesos (cerca de US$ 326,6 milhões) e advertiu sobre o que chamou de de "intenção política" para atrapalhar a implementação do acordo de paz.
"As Farc continuam cumprindo de maneira estrita o estipulado", disse o chefe guerrilheiro Félix Antonio Muñoz Lascarro, conhecido como "Pastor Alape", que leu em uma entrevista coletiva um comunicado desse grupo em vias de se reintegrar à vida em sociedade.
"Alape" se referiu, além disso, a uma carta enviada ao Governo pelo procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, na qual adverte que o lista de bens facilitada pelas Farc "se caracteriza pela indeterminação dos ativos".
"Isso nos leva a pensar, que após as palavras do procurador, existe na realidade uma intenção política de continuar entorpecendo a implementação dos acordos", especificou o dirigente das Farc.
Na sua carta, Martínez criticou que as Farc tenham relacionado vassouras, tapetes, xícaras, botas e inclusive espremedores de laranja e tratamentos médicos como cirurgias.
Para as Farc, o procurador-geral "falha ao não realizar uma apresentação detalhada da informação" e que são "os menos interessados em descumprir os acordos".
Igualmente fizeram uma chamada a "evitar toda demagogia com as vítimas do conflito", ao mesmo tempo que reconheceram "com sinceridade" que o inventário entregue "apenas representa uma contribuição modesta à reparação material".
O líder guerrilheiro reiterou que há manipulação nas acusações. EFE
ocm/ff
(foto)
"As Farc continuam cumprindo de maneira estrita o estipulado", disse o chefe guerrilheiro Félix Antonio Muñoz Lascarro, conhecido como "Pastor Alape", que leu em uma entrevista coletiva um comunicado desse grupo em vias de se reintegrar à vida em sociedade.
"Alape" se referiu, além disso, a uma carta enviada ao Governo pelo procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, na qual adverte que o lista de bens facilitada pelas Farc "se caracteriza pela indeterminação dos ativos".
"Isso nos leva a pensar, que após as palavras do procurador, existe na realidade uma intenção política de continuar entorpecendo a implementação dos acordos", especificou o dirigente das Farc.
Na sua carta, Martínez criticou que as Farc tenham relacionado vassouras, tapetes, xícaras, botas e inclusive espremedores de laranja e tratamentos médicos como cirurgias.
Para as Farc, o procurador-geral "falha ao não realizar uma apresentação detalhada da informação" e que são "os menos interessados em descumprir os acordos".
Igualmente fizeram uma chamada a "evitar toda demagogia com as vítimas do conflito", ao mesmo tempo que reconheceram "com sinceridade" que o inventário entregue "apenas representa uma contribuição modesta à reparação material".
O líder guerrilheiro reiterou que há manipulação nas acusações. EFE
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