Pressionado, presidente curdo adia pronunciamento sobre referendo
Erbil (Iraque), 23 set (EFE).- Pressionado pela comunidade internacional, o presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, adiou neste sábado para amanhã um pronunciamento sobre o referendo de independência previsto para ocorrer na próxima segunda-feira.
Fontes da Secretaria de Gabinete do primeiro-ministro do Curdistão, Nechirvan Barzani, confirmaram à Agência Efe o adiamento da entrevista coletiva do presidente, mas não deram detalhes sobre os motivos da mudança e horário do pronunciamento.
Ontem, Masud Barzani disse em um ato eleitoral que reuniu 10 mil pessoas em Erbil, capitão da região, que era "muito tarde" para ouvir alternativas e que se sentará para negociar com o governo do Iraque em Bagdá depois da próxima segunda-feira.
Nas últimas semanas, o governo do Curdistão sofreu pressões para adiar a votação porque o referendo atrasaria e afetaria a campanha militar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que ainda tem presença no norte do Iraque, na fronteira com a região autônoma.
Turquia e Irã, os dois países que fazem fronteira com o Curdistão iraquiano, também alertaram que haverá consequências colaterais se a região decidir se tornar independente do Iraque.
O governo do Iraque se opõe frontalmente ao referendo, que deve ocorrer também na província de Kirkuk, disputada entre Erbil e Badgá, e cuja parte ocidental foi ocupada pelas tropas curdas "peshmerga" após expulsarem os extremistas do EI.
Uma delegação de negociação designada pela Alta Comissão Eleitoral do Curdistão viajou à Badgá para acertar os últimos detalhes sobre o referendo, informou a presidência da região.
Os representantes curdos devem se reunir com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, e outras forças políticas em Bagdá para "esclarecer o desejo do Curdistão de realizar o referendo".
"Também terá o objetivo de explicar que o desejo do povo curdo é continuar a boa relação e a cooperação com o Iraque como bons vizinhos", disse a presidência do Curdistão no comunicado.
Por outro lado, uma fonte próxima à presidência de Masud Barzani disse à Efe que essa viagem ocorre para negociar os últimos detalhes sobre o referendo. A fonte, que pediu anonimato, afirmou que a convocação está em um "limbo" e pode acabar não ocorrendo.
A Alta Comissão Eleitoral do Curdistão ainda não divulgou nenhuma informação sobre a votação.
O Curdistão iraquiano tem um status de autonomia reconhecido na Constituição de 2005, redigida após a queda de Saddam Hussein em 2003, na qual o Iraque é definido como um Estado federal.
Fontes da Secretaria de Gabinete do primeiro-ministro do Curdistão, Nechirvan Barzani, confirmaram à Agência Efe o adiamento da entrevista coletiva do presidente, mas não deram detalhes sobre os motivos da mudança e horário do pronunciamento.
Ontem, Masud Barzani disse em um ato eleitoral que reuniu 10 mil pessoas em Erbil, capitão da região, que era "muito tarde" para ouvir alternativas e que se sentará para negociar com o governo do Iraque em Bagdá depois da próxima segunda-feira.
Nas últimas semanas, o governo do Curdistão sofreu pressões para adiar a votação porque o referendo atrasaria e afetaria a campanha militar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que ainda tem presença no norte do Iraque, na fronteira com a região autônoma.
Turquia e Irã, os dois países que fazem fronteira com o Curdistão iraquiano, também alertaram que haverá consequências colaterais se a região decidir se tornar independente do Iraque.
O governo do Iraque se opõe frontalmente ao referendo, que deve ocorrer também na província de Kirkuk, disputada entre Erbil e Badgá, e cuja parte ocidental foi ocupada pelas tropas curdas "peshmerga" após expulsarem os extremistas do EI.
Uma delegação de negociação designada pela Alta Comissão Eleitoral do Curdistão viajou à Badgá para acertar os últimos detalhes sobre o referendo, informou a presidência da região.
Os representantes curdos devem se reunir com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, e outras forças políticas em Bagdá para "esclarecer o desejo do Curdistão de realizar o referendo".
"Também terá o objetivo de explicar que o desejo do povo curdo é continuar a boa relação e a cooperação com o Iraque como bons vizinhos", disse a presidência do Curdistão no comunicado.
Por outro lado, uma fonte próxima à presidência de Masud Barzani disse à Efe que essa viagem ocorre para negociar os últimos detalhes sobre o referendo. A fonte, que pediu anonimato, afirmou que a convocação está em um "limbo" e pode acabar não ocorrendo.
A Alta Comissão Eleitoral do Curdistão ainda não divulgou nenhuma informação sobre a votação.
O Curdistão iraquiano tem um status de autonomia reconhecido na Constituição de 2005, redigida após a queda de Saddam Hussein em 2003, na qual o Iraque é definido como um Estado federal.
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