Turquia ameaça invadir Curdistão iraquiano para combater terrorismo
Istambul, 25 set (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou intervir militarmente no Curdistão iraquiano, em resposta ao referendo independentista de acontece nesta segunda-feira na região autônoma, com o argumento de que todas as opções são válidas para evitar que um "Estado terrorista" se estabeleça.
"Como já disse antes, poderíamos chegar, de repente, durante à noite. Fizemos a Operação Escudo do Eufrates (na Síria). Com certeza não permitiremos que se estabeleçam ali (no Iraque), como na Síria, um ou vários Estados terroristas", advertiu o chefe do Estado em discurso em Istambul, transmitido pela rede de TV "NTV".
Segundo ele, da mesma forma que o Exército turco "limpou" a presença do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em 2 mil quilômetros quadrados de território sírio na fronteira com a Turquia, poderia fazer uma operação semelhante no Iraque.
"Se for preciso, vamos dar passos similares no Iraque", afirmou.
De acordo com Erdogan, todas as opções políticas e diplomáticas estão em jogo para impedir que assuntos do Iraque e da Síria se transformem em ameaças para o seu país. Ele exigiu mais uma vez como "condição" que as autoridades do Curdistão iraquiano "retrocedam" no processo de independência iniciado com o referendo, porque "o que não pode ser, não pode ser".
Mais cedo, o presidente indicou que poderia interromper o fornecimento de petróleo que o Curdistão iraquiano exporta para a Europa através de um oleoduto que atravessa o território turco e destacou que país "dará todos os passos políticos, comerciais, econômicos e de segurança" para impor sanções ao Curdistão iraquiano.
A Turquia manteve boas relações comerciais e políticas com o governo do Curdistão iraquiano, mas o Executivo em Ancara rechaçou categoricamente a realização do referendo, por considerar que isso trará mais tensão à região e que um Curdistão independente representa uma ameaça a sua própria segurança nacional.
O gabinete turco teme as consequências que a criação desse Estado curdo poderia ter entre essa minoria na Turquia, onde há mais de 30 anos opera o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma guerrilha que pede, além de uma nação curda, mais direitos culturais e sociais.
"Como já disse antes, poderíamos chegar, de repente, durante à noite. Fizemos a Operação Escudo do Eufrates (na Síria). Com certeza não permitiremos que se estabeleçam ali (no Iraque), como na Síria, um ou vários Estados terroristas", advertiu o chefe do Estado em discurso em Istambul, transmitido pela rede de TV "NTV".
Segundo ele, da mesma forma que o Exército turco "limpou" a presença do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em 2 mil quilômetros quadrados de território sírio na fronteira com a Turquia, poderia fazer uma operação semelhante no Iraque.
"Se for preciso, vamos dar passos similares no Iraque", afirmou.
De acordo com Erdogan, todas as opções políticas e diplomáticas estão em jogo para impedir que assuntos do Iraque e da Síria se transformem em ameaças para o seu país. Ele exigiu mais uma vez como "condição" que as autoridades do Curdistão iraquiano "retrocedam" no processo de independência iniciado com o referendo, porque "o que não pode ser, não pode ser".
Mais cedo, o presidente indicou que poderia interromper o fornecimento de petróleo que o Curdistão iraquiano exporta para a Europa através de um oleoduto que atravessa o território turco e destacou que país "dará todos os passos políticos, comerciais, econômicos e de segurança" para impor sanções ao Curdistão iraquiano.
A Turquia manteve boas relações comerciais e políticas com o governo do Curdistão iraquiano, mas o Executivo em Ancara rechaçou categoricamente a realização do referendo, por considerar que isso trará mais tensão à região e que um Curdistão independente representa uma ameaça a sua própria segurança nacional.
O gabinete turco teme as consequências que a criação desse Estado curdo poderia ter entre essa minoria na Turquia, onde há mais de 30 anos opera o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma guerrilha que pede, além de uma nação curda, mais direitos culturais e sociais.
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