EUA não reconhecem resultado do referendo de independência do Curdistão
Washington, 29 set (EFE).- O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que não reconhece o resultado do referendo de independência realizado pela região autônoma do Curdistão iraquiano.
Os EUA e o governo central do Iraque já tinham criticado a realização da consulta popular, que teve uma participação de 72%, segundo o Curdistão, e 92% de votos favoráveis à independência.
"O voto e os seus resultados carecem de legitimidade. Os Estados Unidos seguem apoiando um Iraque unido, federal, democrático e próspero", afirmou o Departamento de Estado em comunicado.
Os EUA também alertaram que os desejos do Curdistão não podem avançar através de "medidas unilaterais como esse referendo". Por esse motivo, o governo americano pediu calma e o fim das "ameaças recíprocas" entre Bagdá e a Erbil, capital da região autônoma.
"Pedimos às autoridades curdas que respeitem o papel por mandato constitucional do governo central, e pedimos ao governo central que rejeite as ameaças e as menções a um possível uso da força", completou o Departamento de Estado em nota.
O governo americano também pediu aos países vizinhos, sem citar nomes, que também evitem medidas unilaterais e o uso da força.
Os EUA e outras potências ocidentais, como França, Alemanha e Reino Unido, eram contrários à realização do referendo porque consideram que a unidade do Iraque é essencial para derrotar o Estado Islâmico, luta na qual os curdos têm papel destacado.
Os EUA e o governo central do Iraque já tinham criticado a realização da consulta popular, que teve uma participação de 72%, segundo o Curdistão, e 92% de votos favoráveis à independência.
"O voto e os seus resultados carecem de legitimidade. Os Estados Unidos seguem apoiando um Iraque unido, federal, democrático e próspero", afirmou o Departamento de Estado em comunicado.
Os EUA também alertaram que os desejos do Curdistão não podem avançar através de "medidas unilaterais como esse referendo". Por esse motivo, o governo americano pediu calma e o fim das "ameaças recíprocas" entre Bagdá e a Erbil, capital da região autônoma.
"Pedimos às autoridades curdas que respeitem o papel por mandato constitucional do governo central, e pedimos ao governo central que rejeite as ameaças e as menções a um possível uso da força", completou o Departamento de Estado em nota.
O governo americano também pediu aos países vizinhos, sem citar nomes, que também evitem medidas unilaterais e o uso da força.
Os EUA e outras potências ocidentais, como França, Alemanha e Reino Unido, eram contrários à realização do referendo porque consideram que a unidade do Iraque é essencial para derrotar o Estado Islâmico, luta na qual os curdos têm papel destacado.
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