Tusk diz que "não há espaço" para mediação da UE sobre a Catalunha
Bruxelas, 19 out (EFE).- O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou nesta quinta-feira que "não há espaço" para uma mediação da União Europeia" no debate sobre a situação na Catalunha, e que não espera que os líderes da UE abordem o assunto na sua cúpula porque "as posições estão claras".
"Não há espaço para intervenções da UE aqui", declarou Tusk em uma entrevista coletiva durante o encontro do Conselho Europeu que acontece hoje e amanhã em Bruxelas.
A situação na Catalunha não consta na agenda do evento, apesar das referências que alguns líderes fizeram sobre o assunto fora da sessão.
O presidente do Conselho Europeu afirmou estar "em contato por muitas razões com o presidente (do Governo espanhol) Mariano Rajoy", e que "não se pode esconder que a situação na Espanha é preocupante".
"Mas a nossa posição, das instituições (da UE) e dos países membros está clara: não há espaço para nenhum tipo de mediação ou de iniciativa ou ação internacional", enfatizou.
Tusk disse não esperar "uma discussão ampla ou um debate sobre a situação". "Não está na nossa agenda", frisou.
"Acredito que todos nós temos nossas próprias emoções, opiniões, avaliações. Mas, falando formalmente, não há espaço para intervenções da UE", concluiu.
Em declarações à imprensa na chegada à cúpula, os principais líderes europeus, entre eles a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, apoiaram o governo de Rajoy na defesa à Constituição e à unidade da Espanha em relação à questão separatista das autoridades do governo regional da Catalunha.
Além disso, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, descartou convidar o presidente catalão, Carles Puigdemont, para a Eurocâmara e ressaltou que não pretende "reconhecer a Catalunha como um país e como um parceiro no mesmo nível da Espanha".
"Não há espaço para intervenções da UE aqui", declarou Tusk em uma entrevista coletiva durante o encontro do Conselho Europeu que acontece hoje e amanhã em Bruxelas.
A situação na Catalunha não consta na agenda do evento, apesar das referências que alguns líderes fizeram sobre o assunto fora da sessão.
O presidente do Conselho Europeu afirmou estar "em contato por muitas razões com o presidente (do Governo espanhol) Mariano Rajoy", e que "não se pode esconder que a situação na Espanha é preocupante".
"Mas a nossa posição, das instituições (da UE) e dos países membros está clara: não há espaço para nenhum tipo de mediação ou de iniciativa ou ação internacional", enfatizou.
Tusk disse não esperar "uma discussão ampla ou um debate sobre a situação". "Não está na nossa agenda", frisou.
"Acredito que todos nós temos nossas próprias emoções, opiniões, avaliações. Mas, falando formalmente, não há espaço para intervenções da UE", concluiu.
Em declarações à imprensa na chegada à cúpula, os principais líderes europeus, entre eles a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, apoiaram o governo de Rajoy na defesa à Constituição e à unidade da Espanha em relação à questão separatista das autoridades do governo regional da Catalunha.
Além disso, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, descartou convidar o presidente catalão, Carles Puigdemont, para a Eurocâmara e ressaltou que não pretende "reconhecer a Catalunha como um país e como um parceiro no mesmo nível da Espanha".
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