Príncipe herdeiro afirma que Arábia Saudita voltará ao islã moderado e aberto
Riad, 24 out (EFE).- O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, afirmou nesta terça-feira que seu país começou um processo para voltar para um "islã moderado e aberto ao mundo e às religiões".
Em uma alocução no marco de uma conferência econômica na qual cerca de 2.500 investidores - entre eles estrangeiros - estão reunidos hoje em Riad, o príncipe prometeu também acabar com o extremismo e mostrou seu desejo de conviver com o mundo.
"Não vamos perder outros 30 anos lidando com ideias extremistas. Queremos conviver com o mundo e acabar com o extremismo".
O jovem príncipe, de 32 anos, fez alusão ao assalto que grupos extremistas cometeram na Grande Mesquita de Meca, em 1979, já que desde essa data a Arábia Saudita abandonou o islã "moderado" pelo aumento de correntes religiosas.
Além disso, Salman falou do lançamento do megaprojeto para a construção de uma cidade junto às fronteiras com o Egito e a Jordânia, batizado como NEOM, que contará com um financiamento de US$ 500 bilhões.
"Vamos construir algo maior que a Grande Muralha da China, mas com painéis solares. Haverá mais robôs do que pessoas", afirmou.
O NEOM se estenderá por uma área de 26.500 quilômetros quadrados, junto ao mar Vermelho e ao golfo de Áqaba e será o ponto de onde partirá a futura ponte Rei Salman, que unirá a Arábia Saudita à península egípcia do Sinai.
A Arábia Saudita "se interessa em investir nos talentos mundiais e na economia mundial, por igual", indicou o príncipe, que acrescentou que o reino "está avançando com confiança em um enorme programa, que tem como objetivo o desenvolvimento e a mudança".
"Não há limites para as nossas ambições", acrescentou o príncipe, que insistiu que esta conferência realizada hoje no reino ultraconservador é "uma plataforma internacional (...) e uma ocasião anual para reunir e debater as oportunidades e as soluções mundiais".
Desde a designação em 21 de junho do novo príncipe herdeiro, a Arábia Saudita tomou algumas medidas para tentar romper com o arcaísmo na sua sociedade, como a ordem emitida pelo rei Salman bin Abdulaziz, que permite às mulheres dirigir, algo que até agora era rigorosamente proibido.
Em uma alocução no marco de uma conferência econômica na qual cerca de 2.500 investidores - entre eles estrangeiros - estão reunidos hoje em Riad, o príncipe prometeu também acabar com o extremismo e mostrou seu desejo de conviver com o mundo.
"Não vamos perder outros 30 anos lidando com ideias extremistas. Queremos conviver com o mundo e acabar com o extremismo".
O jovem príncipe, de 32 anos, fez alusão ao assalto que grupos extremistas cometeram na Grande Mesquita de Meca, em 1979, já que desde essa data a Arábia Saudita abandonou o islã "moderado" pelo aumento de correntes religiosas.
Além disso, Salman falou do lançamento do megaprojeto para a construção de uma cidade junto às fronteiras com o Egito e a Jordânia, batizado como NEOM, que contará com um financiamento de US$ 500 bilhões.
"Vamos construir algo maior que a Grande Muralha da China, mas com painéis solares. Haverá mais robôs do que pessoas", afirmou.
O NEOM se estenderá por uma área de 26.500 quilômetros quadrados, junto ao mar Vermelho e ao golfo de Áqaba e será o ponto de onde partirá a futura ponte Rei Salman, que unirá a Arábia Saudita à península egípcia do Sinai.
A Arábia Saudita "se interessa em investir nos talentos mundiais e na economia mundial, por igual", indicou o príncipe, que acrescentou que o reino "está avançando com confiança em um enorme programa, que tem como objetivo o desenvolvimento e a mudança".
"Não há limites para as nossas ambições", acrescentou o príncipe, que insistiu que esta conferência realizada hoje no reino ultraconservador é "uma plataforma internacional (...) e uma ocasião anual para reunir e debater as oportunidades e as soluções mundiais".
Desde a designação em 21 de junho do novo príncipe herdeiro, a Arábia Saudita tomou algumas medidas para tentar romper com o arcaísmo na sua sociedade, como a ordem emitida pelo rei Salman bin Abdulaziz, que permite às mulheres dirigir, algo que até agora era rigorosamente proibido.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.