Chanceler irlandês assume vice-presidência de governo no país
Dublin, 30 nov (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, assumirá o cargo de vice-primeiro-ministro em substituição de Frances Fitzgerald, que renunciou na última terça-feira por sua gestão de um caso de corrupção policial, anunciou nesta quinta-feira o chefe de governo, o democrata-cristão Leo Varadkar.
A escolha reflete o "importante papel" diplomático que Coveney desempenha como "responsável do 'Brexit'" nas negociações envolvendo a Irlanda e os outros Estados-membros da União Europeia (UE) com o Reino Unido sobre a saída deste último do bloco, declarou Varadkar no parlamento nacional.
"Acredito que a indicação (de Coveney) fortalece sua posição na hora de representar o governo no exterior e nas conversas que estão em andamento", destacou o primeiro-ministro.
Fitzgerald renunciou na terça-feira para evitar que uma moção de censura apresentada contra ela pela oposição provocasse a queda do Executivo, que governa em minoria com um grupo de independentes desde 2016 graças ao apoio da segunda maior bancada, o partido Fianna Fáil, que tinha exigido a saída da vice-primeira-ministra por esse caso de corrupção policial.
A queda do governo obrigaria Varadkar a convocar eleições gerais antecipadas em dezembro, dias depois da cúpula comunitária decisiva na qual o governo irlandês espera que se esclareça o futuro da fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda após o "Brexit".
Os Estados-membros da UE também querem realizar avanços com relação à questão dos direitos dos cidadãos e o preço que Londres deverá pagar pelo "Brexit", um tema que esta sendo abordado na primeira fase das negociações.
Somente depois que esta questão for resolvida, advertiu a UE, será possível passar para a segunda rodada de negociações, quando será discutida a relação comercial entre o Reino Unido e a UE após o "Brexit".
A escolha reflete o "importante papel" diplomático que Coveney desempenha como "responsável do 'Brexit'" nas negociações envolvendo a Irlanda e os outros Estados-membros da União Europeia (UE) com o Reino Unido sobre a saída deste último do bloco, declarou Varadkar no parlamento nacional.
"Acredito que a indicação (de Coveney) fortalece sua posição na hora de representar o governo no exterior e nas conversas que estão em andamento", destacou o primeiro-ministro.
Fitzgerald renunciou na terça-feira para evitar que uma moção de censura apresentada contra ela pela oposição provocasse a queda do Executivo, que governa em minoria com um grupo de independentes desde 2016 graças ao apoio da segunda maior bancada, o partido Fianna Fáil, que tinha exigido a saída da vice-primeira-ministra por esse caso de corrupção policial.
A queda do governo obrigaria Varadkar a convocar eleições gerais antecipadas em dezembro, dias depois da cúpula comunitária decisiva na qual o governo irlandês espera que se esclareça o futuro da fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda após o "Brexit".
Os Estados-membros da UE também querem realizar avanços com relação à questão dos direitos dos cidadãos e o preço que Londres deverá pagar pelo "Brexit", um tema que esta sendo abordado na primeira fase das negociações.
Somente depois que esta questão for resolvida, advertiu a UE, será possível passar para a segunda rodada de negociações, quando será discutida a relação comercial entre o Reino Unido e a UE após o "Brexit".
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