Ex-chefe de campanha de Trump chega a acordo para obter liberdade condicional
Washington, 30 nov (EFE).- Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a um acordo nesta quinta-feira com um promotor que investiga a interferência da Rússia nas eleições do país para sair em liberdade condicional.
Em troca, Manafort deixará como fiança cinco propriedades, avaliadas em US$ 11,6 milhões.
A última palavra será da juiza Amy Berman Jackson, do Distrito de Columbia, que manteve a prisão domiciliar do ex-assessor de Trump na última audiência. Manafort está detido desde 30 de outubro, quando se entregou ao FBI depois de ser formalmente acusado.
Em um comunicado enviado à corte do Distrito de Columbia, a defesa de Manafort revela que chegou a um acordo com a equipe do promotor especial Robert Mueller, designado para investigar os laços entre a campanha de Trump e a Rússia nas eleições de 2016.
O pacto permitirá que Manafort saia de sua casa em Alexandria, no estado de Virgínia, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Ele também poderia viajar para quatro regiões: para o Distrito de Columbia, onde está Washington, para ir às audiências judiciais, para a Flórida, seu estado de residência e onde tem negócios; para a Virgínia, onde está sua casa atual; e para Nova York, onde mantém uma casa e administra diferentes negócios.
Como fiança, Manafort concederia cinco imóveis. Não consta na lista o apartamento que ele possui na Trump Tower de Nova York, na famosa Quinta Avenida, onde o presidente também morava antes de ser eleito e se mudar para a Casa Branca.
Os imóveis que Manafort entregaria à Justiça caso descumpra as condições de sua prisão foram avaliadas em US$ 11,6 milhões, valor maior que os US$ 10 milhões impostos como fiança pela corte do Distrito de Columbia quando ele se entregou ao FBI.
No documento divulgado hoje, a defesa do ex-assessor de Trump garante que o cliente não viajará para fora dos EUA, apesar de manter vários negócios no exterior. Prova disso foi a entrega de seus três passaportes à Justiça. Sua esposa, Kathleen Manafort, também teve que abrir mão do documento.
O julgamento de Manafort está marcado para começar em 7 de maio de 2018. O processo contra ele é resultado da investigação do escândalo russo, mas não tem relação com as atividades desempenhadas dentro da campanha do presidente republicano.
Mueller acusa Manafort e seu principal assessor durante a campanha, Rick Gates, de ter criado uma rede de instituições e contas bancárias em diferentes países para esconder US$ 75 milhões, obtidos em pagamentos feitos pelo governo pró-Rússia da Ucrânia e por outros oligarcas russos.
Manafort teve que deixar a campanha de Trump em agosto de 2016, após a revelação de que ele recebeu US$ 12,7 milhões por assessorar em segredo o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, um dos principais aliados do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Em troca, Manafort deixará como fiança cinco propriedades, avaliadas em US$ 11,6 milhões.
A última palavra será da juiza Amy Berman Jackson, do Distrito de Columbia, que manteve a prisão domiciliar do ex-assessor de Trump na última audiência. Manafort está detido desde 30 de outubro, quando se entregou ao FBI depois de ser formalmente acusado.
Em um comunicado enviado à corte do Distrito de Columbia, a defesa de Manafort revela que chegou a um acordo com a equipe do promotor especial Robert Mueller, designado para investigar os laços entre a campanha de Trump e a Rússia nas eleições de 2016.
O pacto permitirá que Manafort saia de sua casa em Alexandria, no estado de Virgínia, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Ele também poderia viajar para quatro regiões: para o Distrito de Columbia, onde está Washington, para ir às audiências judiciais, para a Flórida, seu estado de residência e onde tem negócios; para a Virgínia, onde está sua casa atual; e para Nova York, onde mantém uma casa e administra diferentes negócios.
Como fiança, Manafort concederia cinco imóveis. Não consta na lista o apartamento que ele possui na Trump Tower de Nova York, na famosa Quinta Avenida, onde o presidente também morava antes de ser eleito e se mudar para a Casa Branca.
Os imóveis que Manafort entregaria à Justiça caso descumpra as condições de sua prisão foram avaliadas em US$ 11,6 milhões, valor maior que os US$ 10 milhões impostos como fiança pela corte do Distrito de Columbia quando ele se entregou ao FBI.
No documento divulgado hoje, a defesa do ex-assessor de Trump garante que o cliente não viajará para fora dos EUA, apesar de manter vários negócios no exterior. Prova disso foi a entrega de seus três passaportes à Justiça. Sua esposa, Kathleen Manafort, também teve que abrir mão do documento.
O julgamento de Manafort está marcado para começar em 7 de maio de 2018. O processo contra ele é resultado da investigação do escândalo russo, mas não tem relação com as atividades desempenhadas dentro da campanha do presidente republicano.
Mueller acusa Manafort e seu principal assessor durante a campanha, Rick Gates, de ter criado uma rede de instituições e contas bancárias em diferentes países para esconder US$ 75 milhões, obtidos em pagamentos feitos pelo governo pró-Rússia da Ucrânia e por outros oligarcas russos.
Manafort teve que deixar a campanha de Trump em agosto de 2016, após a revelação de que ele recebeu US$ 12,7 milhões por assessorar em segredo o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, um dos principais aliados do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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