Assembleia Geral da ONU exige que EUA voltem atrás sobre status de Jerusalém
Nações Unidas, 21 dez (EFE).- A Assembleia Geral da ONU exigiu nesta quinta-feira que os Estados Unidos voltem atrás da decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e que desistam da ideia de mudar a embaixada americana no país para a cidade.
O pedido está em uma resolução, não vinculativa, aprovada com 128 favoráveis, nove contrários e 35 abstenções.
A votação ocorreu em meio a repetidas ameaças por parte dos EUA contra os países que votassem contra a decisão tomada recentemente pelo presidente Donald Trump.
No fim, só Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo votaram ao lado de EUA e Israel. As pressões americanas, no entanto, se traduziram em um número maior de abstenções do que o habitual nesse tipo de resolução.
Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Hungria, México, Panamá, Paraguai e Polônia foram alguns dos países que se abstiveram.
"Esse dia será lembrado", ameaçou pouco antes da votação a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, deixando claro que os EUA não se esqueceriam de países que votaram a favor da resolução.
Na última segunda-feira, os EUA já tinham vetado no Conselho de Segurança da ONU uma resolução similar, que foi apoiada pelos 14 países-membros do principal órgão decisório das Nações Unidas.
O veto fez com que os palestinos e seus aliados recorressem à Assembleia Geral, onde nenhum país tem poder de veto. As resoluções, porém, perdem o caráter vinculativo que possuem no Conselho de Segurança.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel no último dia 6 de dezembro, rompendo décadas de consenso internacional. A maior parte dos países defende que o status da cidade seja estipulado em um processo de paz entre as partes em conflito na região.
A resolução aprovada hoje reitera a doutrina da ONU sobre Jerusalém e exige que todos os países cumpram as resoluções do Conselho de Segurança em relação à cidade.
O texto aprovado pela Assembleia Geral afirma que todas as decisões que "pretendam modificar o caráter, o status ou a composição demográfica da Cidade Santa de Jerusalém não tem efeito jurídico algum, são nulos e sem valor, e devem ser revogados".
Além disso, sem mencionar diretamente os EUA, pede que todos os países não estabeleçam missões diplomáticas na cidade.
O pedido está em uma resolução, não vinculativa, aprovada com 128 favoráveis, nove contrários e 35 abstenções.
A votação ocorreu em meio a repetidas ameaças por parte dos EUA contra os países que votassem contra a decisão tomada recentemente pelo presidente Donald Trump.
No fim, só Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo votaram ao lado de EUA e Israel. As pressões americanas, no entanto, se traduziram em um número maior de abstenções do que o habitual nesse tipo de resolução.
Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Hungria, México, Panamá, Paraguai e Polônia foram alguns dos países que se abstiveram.
"Esse dia será lembrado", ameaçou pouco antes da votação a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, deixando claro que os EUA não se esqueceriam de países que votaram a favor da resolução.
Na última segunda-feira, os EUA já tinham vetado no Conselho de Segurança da ONU uma resolução similar, que foi apoiada pelos 14 países-membros do principal órgão decisório das Nações Unidas.
O veto fez com que os palestinos e seus aliados recorressem à Assembleia Geral, onde nenhum país tem poder de veto. As resoluções, porém, perdem o caráter vinculativo que possuem no Conselho de Segurança.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel no último dia 6 de dezembro, rompendo décadas de consenso internacional. A maior parte dos países defende que o status da cidade seja estipulado em um processo de paz entre as partes em conflito na região.
A resolução aprovada hoje reitera a doutrina da ONU sobre Jerusalém e exige que todos os países cumpram as resoluções do Conselho de Segurança em relação à cidade.
O texto aprovado pela Assembleia Geral afirma que todas as decisões que "pretendam modificar o caráter, o status ou a composição demográfica da Cidade Santa de Jerusalém não tem efeito jurídico algum, são nulos e sem valor, e devem ser revogados".
Além disso, sem mencionar diretamente os EUA, pede que todos os países não estabeleçam missões diplomáticas na cidade.
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