Puigdemont pede a Rajoy que negocie com "legítimo governo" da Catalunha
Barcelona (Espanha), 30 dez (EFE).- O ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont exigiu neste sábado ao chefe do Executivo espanhol, Mariano Rajoy, que "comece a negociar politicamente com o governo legítimo da Catalunha".
Puigdemont publicou em suas contas nas redes sociais um discurso aos cidadãos da Catalunha por conta do Fim de Ano, divulgado desde a Bélgica, diante de uma bandeira catalã e outra da União Europeia (UE).
Em seu discurso, Puigdemont não deu pistas sobre as negociações para a formação de um governo de coalizão de perfil nacionalista na Catalunha após as eleições regionais do último dia 21 e nem sobre se prevê voltar à Catalunha.
"As urnas falaram, a democracia falou, todo o mundo se expressou. O que espera o presidente Rajoy para aceitar os resultados?", perguntou o candidato da Juntos pela Catalunha (JxCat).
As eleições regionais na Catalunha foram vencidas pelos liberais dos Ciudadanos, um partido defensor da Constituição e da unidade da Espanha, mas as formações separatistas - JxCat, ERC e CUP - somam 70 cadeiras, duas a mais que a maioria absoluta no Parlamento regional.
Puigdemont avaliou positivamente que as eleições tiveram uma participação recorde de quase 82% e rotulou de "vergonha" para um país da União Europeia (UE) que o ex-vice-presidente Oriol Junqueras e outros líderes separatistas continuem presos "por suas ideias políticas".
Os independentistas dialogam sobre como controlar as instituições autônomas, mas ainda não há um candidato claro à presidência, já que Puigdemont não deixou claro se voltará de Bruxelas para uma eventual posse e Junqueras está preso preventivamente.
Puigdemont está na Bélgica desde 30 de outubro junto a quatro ex-conselheiros de seu governo para evitar comparecer perante a Justiça espanhola, que ditou contra si uma ordem de detenção por supostos crimes de rebeldia, insurreição e desvio de fundos por causa da declaração unilateral de independência da Catalunha no dia 10 desse mês.
Puigdemont publicou em suas contas nas redes sociais um discurso aos cidadãos da Catalunha por conta do Fim de Ano, divulgado desde a Bélgica, diante de uma bandeira catalã e outra da União Europeia (UE).
Em seu discurso, Puigdemont não deu pistas sobre as negociações para a formação de um governo de coalizão de perfil nacionalista na Catalunha após as eleições regionais do último dia 21 e nem sobre se prevê voltar à Catalunha.
"As urnas falaram, a democracia falou, todo o mundo se expressou. O que espera o presidente Rajoy para aceitar os resultados?", perguntou o candidato da Juntos pela Catalunha (JxCat).
As eleições regionais na Catalunha foram vencidas pelos liberais dos Ciudadanos, um partido defensor da Constituição e da unidade da Espanha, mas as formações separatistas - JxCat, ERC e CUP - somam 70 cadeiras, duas a mais que a maioria absoluta no Parlamento regional.
Puigdemont avaliou positivamente que as eleições tiveram uma participação recorde de quase 82% e rotulou de "vergonha" para um país da União Europeia (UE) que o ex-vice-presidente Oriol Junqueras e outros líderes separatistas continuem presos "por suas ideias políticas".
Os independentistas dialogam sobre como controlar as instituições autônomas, mas ainda não há um candidato claro à presidência, já que Puigdemont não deixou claro se voltará de Bruxelas para uma eventual posse e Junqueras está preso preventivamente.
Puigdemont está na Bélgica desde 30 de outubro junto a quatro ex-conselheiros de seu governo para evitar comparecer perante a Justiça espanhola, que ditou contra si uma ordem de detenção por supostos crimes de rebeldia, insurreição e desvio de fundos por causa da declaração unilateral de independência da Catalunha no dia 10 desse mês.
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