Paquistão convoca embaixador dos EUA após acusações de Donald Trump
Islamabad, 2 jan (EFE).- O governo do Paquistão convocou o embaixador dos Estados Unidos em Islamabad para expressar suas "sérias preocupações" pelo tweet do presidente americano, Donald Trump, onde acusou seu país de "mentiras e enganos", além de "proteger terroristas", informaram nesta terça-feira, fontes oficiais, à Agência Efe.
"O embaixador dos EUA (David Hale) foi convocado ontem à noite. Nós expressamos as nossas sérias preocupações com o que disse Trump no Twitter", afirmou, sem dar mais detalhes do encontro, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, que preferiu manter o anonimato.
Uma fonte da Embaixada americana, que também pediu anonimato, confirmou a reunião entre Hale e as autoridades paquistanesas, mas não deu mais detalhes do encontro.
Em seu primeiro tweet de 2018, Trump disparou ontem contra o Paquistão após as acusações em agosto de que as autoridades do país permitem a presença em seu território de grupos terroristas que atacam nações vizinhas.
"Os Estados Unidos deram ingenuamente ao Paquistão mais de US$ 33 bilhões de ajuda durante os passados 15 anos, e a única coisa que nos deram são mentiras, porque veem nossos líderes como tolos", escreveu Trump.
"Dão refúgio aos terroristas que perseguimos no Afeganistão, e ajudam pouco. ACABOU!", acrescentou.
As novas acusações de Trump aconteceram depois que o jornal "The New York Times" informou na última sexta-feira de que a Casa Branca poderia reter em breve US$ 225 milhões de ajuda ao país centro-asiático devido à suposta negligência na hora de conter as redes terroristas.
Após o tweet do presidente americano, o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Khawaja Asif, disse ontem que já falou aos EUA que não fará mais.
As relações entre o Paquistão e os Estados Unidos esfriaram após as acusações em agosto de Trump de que as autoridades paquistaneses permitem a presença em seu território de grupos terroristas que atentam em países vizinhos.
Os Estados Unidos e o Afeganistão acusaram o Paquistão durante anos de dar refúgio à facção dos talibãs Rede Haqqani, que atentam contra tropas afegãs e americanas, mas nenhum governante dos Estados Unidos tinha se expressado de forma tão dura sobre o país asiático.
O Paquistão nega essas acusações e suspendeu visitas oficiais entre ambos países após as palavras de Trump.
"O embaixador dos EUA (David Hale) foi convocado ontem à noite. Nós expressamos as nossas sérias preocupações com o que disse Trump no Twitter", afirmou, sem dar mais detalhes do encontro, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, que preferiu manter o anonimato.
Uma fonte da Embaixada americana, que também pediu anonimato, confirmou a reunião entre Hale e as autoridades paquistanesas, mas não deu mais detalhes do encontro.
Em seu primeiro tweet de 2018, Trump disparou ontem contra o Paquistão após as acusações em agosto de que as autoridades do país permitem a presença em seu território de grupos terroristas que atacam nações vizinhas.
"Os Estados Unidos deram ingenuamente ao Paquistão mais de US$ 33 bilhões de ajuda durante os passados 15 anos, e a única coisa que nos deram são mentiras, porque veem nossos líderes como tolos", escreveu Trump.
"Dão refúgio aos terroristas que perseguimos no Afeganistão, e ajudam pouco. ACABOU!", acrescentou.
As novas acusações de Trump aconteceram depois que o jornal "The New York Times" informou na última sexta-feira de que a Casa Branca poderia reter em breve US$ 225 milhões de ajuda ao país centro-asiático devido à suposta negligência na hora de conter as redes terroristas.
Após o tweet do presidente americano, o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Khawaja Asif, disse ontem que já falou aos EUA que não fará mais.
As relações entre o Paquistão e os Estados Unidos esfriaram após as acusações em agosto de Trump de que as autoridades paquistaneses permitem a presença em seu território de grupos terroristas que atentam em países vizinhos.
Os Estados Unidos e o Afeganistão acusaram o Paquistão durante anos de dar refúgio à facção dos talibãs Rede Haqqani, que atentam contra tropas afegãs e americanas, mas nenhum governante dos Estados Unidos tinha se expressado de forma tão dura sobre o país asiático.
O Paquistão nega essas acusações e suspendeu visitas oficiais entre ambos países após as palavras de Trump.
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