Paquistão prorroga por 2 meses visto de residência de refugiados afegãos
Islamabad, 31 jan (EFE).- O governo do Paquistão decidiu nesta quinta-feira prorrogar por dois meses a estadia de refugiados afegãos no país, uma medida que coincide com a chegada de uma delegação dos Estados Unidos a Islamabad para buscar soluções para o futuro da população do país vizinho no território paquistanês.
"O governo aprovou conceder uma extensão de 60 dias no cartão de permissão de residência dos refugiados afegãos", disse em comunicado o escritório do primeiro-ministro do Paquistão, Shahid Khaqan Abbasi.
Segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), o visto de residência de 1,3 milhão de afegãos no Paquistão expirava hoje. A estadia deles no território do país vizinho já tinha sido prorrogada por um mês no início de janeiro.
O Paquistão exige há anos que os 1,3 milhões de refugiados afegãos registrados, e outros cerca de 900 mil sem documentação, deixem o território do país. Eles fugiram do Afeganistão após o início do conflito com a União Soviética em 1979.
Em 2016, 370 mil refugiados afegãos deixaram o Paquistão. No ano passado, porém, o número caiu para cerca de 50 mil. Isso ocorreu depois de um ultimato dado pelas autoridades paquistanesas em 2015, quando o governo passou a adotar prazos menores de renovação dos vistos de residência.
A pressão sobre o Paquistão aumentou depois de os EUA terem suspendido o programa Fundos de Apoio à Coalizão (CFS, na sigla em inglês), que garantia um repasse de US$ 900 milhões ao país, até que o governo local tome "medidas decisivas" contra grupos terroristas como a Rede Haqqani, ligada aos talibãs.
O anúncio da prorrogação coincide com a visita a Islamabad da secretária-adjunta do setor de População, Refugiados e Migração do Departamento de Estado dos EUA, Nancy Izzo Jackson, para discutir o futuro dos afegãos.
A embaixada americana em Islamabad disse no Twitter que Jackson está no país para "reafirmar" o apoio ao Paquistão no desafio de acolher os afegãos e também para buscar soluções para a situação.
"Desde 2002, o Departamento de Estado repassou US$ 1,3 bilhão como parte de seu compromisso de longo prazo para apoiar os refugiados afegãos", afirmou a embaixada americana na rede social. EFE
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"O governo aprovou conceder uma extensão de 60 dias no cartão de permissão de residência dos refugiados afegãos", disse em comunicado o escritório do primeiro-ministro do Paquistão, Shahid Khaqan Abbasi.
Segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), o visto de residência de 1,3 milhão de afegãos no Paquistão expirava hoje. A estadia deles no território do país vizinho já tinha sido prorrogada por um mês no início de janeiro.
O Paquistão exige há anos que os 1,3 milhões de refugiados afegãos registrados, e outros cerca de 900 mil sem documentação, deixem o território do país. Eles fugiram do Afeganistão após o início do conflito com a União Soviética em 1979.
Em 2016, 370 mil refugiados afegãos deixaram o Paquistão. No ano passado, porém, o número caiu para cerca de 50 mil. Isso ocorreu depois de um ultimato dado pelas autoridades paquistanesas em 2015, quando o governo passou a adotar prazos menores de renovação dos vistos de residência.
A pressão sobre o Paquistão aumentou depois de os EUA terem suspendido o programa Fundos de Apoio à Coalizão (CFS, na sigla em inglês), que garantia um repasse de US$ 900 milhões ao país, até que o governo local tome "medidas decisivas" contra grupos terroristas como a Rede Haqqani, ligada aos talibãs.
O anúncio da prorrogação coincide com a visita a Islamabad da secretária-adjunta do setor de População, Refugiados e Migração do Departamento de Estado dos EUA, Nancy Izzo Jackson, para discutir o futuro dos afegãos.
A embaixada americana em Islamabad disse no Twitter que Jackson está no país para "reafirmar" o apoio ao Paquistão no desafio de acolher os afegãos e também para buscar soluções para a situação.
"Desde 2002, o Departamento de Estado repassou US$ 1,3 bilhão como parte de seu compromisso de longo prazo para apoiar os refugiados afegãos", afirmou a embaixada americana na rede social. EFE
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