Cartes sugere que renunciará à presidência em benefício de chefe do Supremo
Assunção, 21 mar (EFE).- O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, deu a entender nesta quarta-feira que renunciará ao seu cargo antes de finalizar seu mandato para assumir como senador, caso obtenha essa cadeira nas eleições de abril, e que espera que sua substituta seja Alicia Pucheta, a atual presidenta da Suprema Corte de Justiça.
Cartes se pronunciou nesse sentido depois que o Congresso não tratou, por falta de quórum, a renúncia como vice-presidente do Senado de Juan Afara, que também concorrerá ao Senado no pleito de 22 de abril.
Fontes do governante Partido Colorado tinham assinalado a possibilidade de que Pucheta ocupasse o cargo de Afara, cuja candidatura ao Senado, da mesma forma que a de Cartes, foi impugnada pela oposição.
Após essa sessão, Cartes escreveu na sua conta do Twitter sua opinião sobre o ocorrido na sessão do Congresso e jogou um pouco de luz sobre os seus próximos planos.
"Que uns poucos não nos arrebatem a possibilidade de ter a ministra Alicia Pucheta como vice-presidente e depois como presidente da República. O seu grande trabalho e preparação são amostra clara de que está à altura para tomar este grande desafio", afirmou Cartes.
Antes dessa mensagem, alguns comentaristas políticos assinalaram que os planos do chefe do Executivo passavam por Pucheta ser escolhida vice-presidente e depois presidente até 15 de agosto, data na qual Cartes deve repassar o comando ao novo governante do país.
Tudo isso visando a assumir como senador caso conquiste uma cadeira nas eleições.
As candidaturas de Cartes e de Afara ao Senado foram impugnadas pela oposição alegando que o vice-presidente deveria renunciar pelo menos seis meses antes dessas eleições, de acordo com a Constituição.
Quanto a Cartes, a oposição tinha apontado nas suas impugnações que não podia assumir o cargo de senador porque incorreria em duplicidade de funções públicas, uma vez que, se for eleito, assumiria em julho, enquanto terminaria seu mandato presidencial em agosto.
O outro argumento se baseia no fato de que a Constituição estabelece que um presidente em fim de mandato passa a ser senador vitalício no momento que conclui seu mandato, salvo no caso de ter sido declarado culpado em um julgamento político.
Afara apresentou a sua renúncia na semana passada para dedicar-se à campanha eleitoral.
O Partido Colorado, com Mario Abdo Benítez como candidato à presidência, tem como principal rival nas eleições Efraín Alegre, presidente do Partido Liberal.
Cartes se pronunciou nesse sentido depois que o Congresso não tratou, por falta de quórum, a renúncia como vice-presidente do Senado de Juan Afara, que também concorrerá ao Senado no pleito de 22 de abril.
Fontes do governante Partido Colorado tinham assinalado a possibilidade de que Pucheta ocupasse o cargo de Afara, cuja candidatura ao Senado, da mesma forma que a de Cartes, foi impugnada pela oposição.
Após essa sessão, Cartes escreveu na sua conta do Twitter sua opinião sobre o ocorrido na sessão do Congresso e jogou um pouco de luz sobre os seus próximos planos.
"Que uns poucos não nos arrebatem a possibilidade de ter a ministra Alicia Pucheta como vice-presidente e depois como presidente da República. O seu grande trabalho e preparação são amostra clara de que está à altura para tomar este grande desafio", afirmou Cartes.
Antes dessa mensagem, alguns comentaristas políticos assinalaram que os planos do chefe do Executivo passavam por Pucheta ser escolhida vice-presidente e depois presidente até 15 de agosto, data na qual Cartes deve repassar o comando ao novo governante do país.
Tudo isso visando a assumir como senador caso conquiste uma cadeira nas eleições.
As candidaturas de Cartes e de Afara ao Senado foram impugnadas pela oposição alegando que o vice-presidente deveria renunciar pelo menos seis meses antes dessas eleições, de acordo com a Constituição.
Quanto a Cartes, a oposição tinha apontado nas suas impugnações que não podia assumir o cargo de senador porque incorreria em duplicidade de funções públicas, uma vez que, se for eleito, assumiria em julho, enquanto terminaria seu mandato presidencial em agosto.
O outro argumento se baseia no fato de que a Constituição estabelece que um presidente em fim de mandato passa a ser senador vitalício no momento que conclui seu mandato, salvo no caso de ter sido declarado culpado em um julgamento político.
Afara apresentou a sua renúncia na semana passada para dedicar-se à campanha eleitoral.
O Partido Colorado, com Mario Abdo Benítez como candidato à presidência, tem como principal rival nas eleições Efraín Alegre, presidente do Partido Liberal.
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