Entre lágrimas, Malala afirma que retornar ao Paquistão é um sonho
Islamabad, 29 mar (EFE).- A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai afirmou entre lágrimas nesta quinta-feira que seu retorno ao Paquistão é um sonho que se tornou realidade e o melhor dia de sua vida, em sua primeira visita a seu país natal desde que o deixou em 2012, após um atentado dos talibãs por sua defesa da educação feminina.
"É o melhor dia da minha vida. Ainda não posso crer que estou no Paquistão, é um sonho", disse a jovem de 20 anos, bastante emocionada, em discurso transmitido pela televisão.
A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2014 afirmou que, apesar de ter apenas 20 anos, já "viu muita coisa" em sua vida com o aumento do extremismo e do terrorismo em 2007, as dificuldades para estudar e o ataque em 2012, que a obrigou a deixar o país.
A jovem, no entanto, não perdeu a oportunidade para reivindicar o papel da mulher em um discurso no escritório do primeiro-ministro, Shahid Khaqan Abbasi, com quem manteve um encontro.
"As mulheres também podem ser super-heróis, empresárias... elas precisam de exemplos", afirmou a jovem, que exortou a um público formado por parlamentares e outras autoridades que se juntasse à sua causa.
Por sua vez, o primeiro-ministro do país, que a acompanhou, deu boas-vindas à jovem e destacou sua figura num retorno que causou grande expectativa dentro e fora do país.
"Você deixou o país quando tinha 13 anos e agora é a paquistanesa mais conhecida", afirmou o político.
Malala chegou na madrugada de hoje ao Paquistão acompanhada pelo seu pai, Ziauddin Yousafzai, e um irmão, em uma visita de quatro dias de duração.
A jovem ganhou notoriedade ao escrever um blog para a "BBC" utilizando o pseudônimo de Gul Makai, no qual denunciava as atrocidades sofridas sob o regime do grupo terrorista Tehrik-i-Taliban (TTP).
Em 9 de outubro de 2012, Malala foi vítima de um atentado em Mingora, no noroeste do país, quando dois integrantes do TTP se aproximaram do veículo escolar em que ela estava e atiraram com um fuzil, atingindo-a no crânio e no pescoço.
A adolescente foi transportada inconsciente para o Reino Unido, onde recebeu tratamento médico e vive atualmente. Em 2017, a ativista se matriculou no curso de Filosofia, Ciência Política e Economia da Universidade de Oxford.
"É o melhor dia da minha vida. Ainda não posso crer que estou no Paquistão, é um sonho", disse a jovem de 20 anos, bastante emocionada, em discurso transmitido pela televisão.
A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2014 afirmou que, apesar de ter apenas 20 anos, já "viu muita coisa" em sua vida com o aumento do extremismo e do terrorismo em 2007, as dificuldades para estudar e o ataque em 2012, que a obrigou a deixar o país.
A jovem, no entanto, não perdeu a oportunidade para reivindicar o papel da mulher em um discurso no escritório do primeiro-ministro, Shahid Khaqan Abbasi, com quem manteve um encontro.
"As mulheres também podem ser super-heróis, empresárias... elas precisam de exemplos", afirmou a jovem, que exortou a um público formado por parlamentares e outras autoridades que se juntasse à sua causa.
Por sua vez, o primeiro-ministro do país, que a acompanhou, deu boas-vindas à jovem e destacou sua figura num retorno que causou grande expectativa dentro e fora do país.
"Você deixou o país quando tinha 13 anos e agora é a paquistanesa mais conhecida", afirmou o político.
Malala chegou na madrugada de hoje ao Paquistão acompanhada pelo seu pai, Ziauddin Yousafzai, e um irmão, em uma visita de quatro dias de duração.
A jovem ganhou notoriedade ao escrever um blog para a "BBC" utilizando o pseudônimo de Gul Makai, no qual denunciava as atrocidades sofridas sob o regime do grupo terrorista Tehrik-i-Taliban (TTP).
Em 9 de outubro de 2012, Malala foi vítima de um atentado em Mingora, no noroeste do país, quando dois integrantes do TTP se aproximaram do veículo escolar em que ela estava e atiraram com um fuzil, atingindo-a no crânio e no pescoço.
A adolescente foi transportada inconsciente para o Reino Unido, onde recebeu tratamento médico e vive atualmente. Em 2017, a ativista se matriculou no curso de Filosofia, Ciência Política e Economia da Universidade de Oxford.
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