Zimbabué realizará em 30 de julho primeiras eleições após queda de Mugabe
Harare, 30 mai (EFE).- O Zimbábue realizará eleições presidenciais, parlamentares e municipais em 30 de julho, as primeiras sem o ex-presidente Robert Mugabe como candidato à chefia do Estado, informou nesta quarta-feira o Governo.
Trata-se também das primeiras eleições convocadas desde a queda, em novembro do ano passado, de Mugabe - que governou o país com punho de ferro durante 37 anos - por um golpe militar.
O sucessor na Presidência e antigo vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, terá como principal adversário o líder do opositor Movimento por um Mudança Democrática (MDC), Nelson Chamisa, de 40 anos.
Se o ganhador não obtiver 50% dos votos mais um, será realizado um segundo turno em 8 de setembro, precisou o Executivo em uma notificação oficial.
Cerca de 5,3 milhões de eleitores estão registrados, segundo um novo censo eleitoral elaborado recentemente.
O Governo de Mnangagwa prometeu eleições livres e imparciais, frente às acusações de violência, corrupção e intimidação que rodeiam o pleito realizado com Mugabe no poder; e convidou observadores internacionais.
A União Europeia (UE) e o Governo do Zimbábue assinaram na segunda-feira um acordo para desdobrar observadores europeus nas eleições, algo inédito desde 2002, quando o Executivo de Mugabe expulsou o chefe da missão eleitoral da UE.
O ministro zimbabuano das Relações Exteriores e Comércio Internacional, Sibusiso Busi Moyo, afirmou que o acordo representa a "culminação" do "desejo de ter transparência no processo eleitoral, convidando diferentes observadores internacionais" para que possam supervisionar "a democracia em ação".
No entanto, o MDC pediu uma auditoria independente do censo eleitoral, após receber queixas de eleitores porque os dados do registro são incorretos, e expressou dúvidas sobre a produção das cédulas de voto.
A Comissão Eleitoral do Zimbábue convidou os principais partidos políticos a presenciar a impressão das cédulas, que provavelmente será realizada dentro do país.
Com a campanha eleitoral já em andamento, Mnangagwa deseja que as urnas lhe confirmem como presidente, embora Chamisa seja um grande orador muito popular entre os eleitores jovens.
Este pleito é o primeiro, desde a independência do Zimbábue do Reino Unido em 1980, que não terá a participação de Mugabe, de 94 anos, que vive recluso em sua mansão de Harare desde o golpe militar que o tirou do poder.
Segundo veículos de imprensa locais, Mugabe deu apoio a um novo partido político, a Frente Patriótica Nacional, que inclui alguns dos antigos aliados na governamental União Nacional Africana de Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF).
Trata-se também das primeiras eleições convocadas desde a queda, em novembro do ano passado, de Mugabe - que governou o país com punho de ferro durante 37 anos - por um golpe militar.
O sucessor na Presidência e antigo vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, terá como principal adversário o líder do opositor Movimento por um Mudança Democrática (MDC), Nelson Chamisa, de 40 anos.
Se o ganhador não obtiver 50% dos votos mais um, será realizado um segundo turno em 8 de setembro, precisou o Executivo em uma notificação oficial.
Cerca de 5,3 milhões de eleitores estão registrados, segundo um novo censo eleitoral elaborado recentemente.
O Governo de Mnangagwa prometeu eleições livres e imparciais, frente às acusações de violência, corrupção e intimidação que rodeiam o pleito realizado com Mugabe no poder; e convidou observadores internacionais.
A União Europeia (UE) e o Governo do Zimbábue assinaram na segunda-feira um acordo para desdobrar observadores europeus nas eleições, algo inédito desde 2002, quando o Executivo de Mugabe expulsou o chefe da missão eleitoral da UE.
O ministro zimbabuano das Relações Exteriores e Comércio Internacional, Sibusiso Busi Moyo, afirmou que o acordo representa a "culminação" do "desejo de ter transparência no processo eleitoral, convidando diferentes observadores internacionais" para que possam supervisionar "a democracia em ação".
No entanto, o MDC pediu uma auditoria independente do censo eleitoral, após receber queixas de eleitores porque os dados do registro são incorretos, e expressou dúvidas sobre a produção das cédulas de voto.
A Comissão Eleitoral do Zimbábue convidou os principais partidos políticos a presenciar a impressão das cédulas, que provavelmente será realizada dentro do país.
Com a campanha eleitoral já em andamento, Mnangagwa deseja que as urnas lhe confirmem como presidente, embora Chamisa seja um grande orador muito popular entre os eleitores jovens.
Este pleito é o primeiro, desde a independência do Zimbábue do Reino Unido em 1980, que não terá a participação de Mugabe, de 94 anos, que vive recluso em sua mansão de Harare desde o golpe militar que o tirou do poder.
Segundo veículos de imprensa locais, Mugabe deu apoio a um novo partido político, a Frente Patriótica Nacional, que inclui alguns dos antigos aliados na governamental União Nacional Africana de Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF).
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