Câmara dos EUA derruba lei migratória impulsionada por republicanos
Washington, 27 jun (EFE).- A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira de forma taxativa a proposta de lei migratória impulsionada pela liderança republicana, mostrando mais uma vez a divisão interna dos conservadores a respeito deste assunto.
Com 121 votos a favor e 301 contra, os republicanos se mostraram novamente incapazes de propor um texto legislativo que convença tanto seus correligionários como os democratas para solucionar o problema dos jovens imigrantes ilegais, resolver a separação familiar e, além disso, fortalecer a segurança na fronteira.
O texto propunha um caminho para a cidadania para 1,8 milhão de jovens imigrantes ilegais, conhecidos como "sonhadores", proibia a separação familiar na fronteira, mas ao mesmo tempo limitava a reunificação familiar dos imigrantes legais e concedia US$ 25 bilhões para a construção do muro com o México.
Apesar de o presidente Donald Trump ter dado seu apoio ao texto "na última hora" durante a manhã de hoje, a liderança republicana fracassou após semanas de negociações com sua ala mais moderada.
No entanto, apesar da derrota, o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, conseguiu o principal dos seus objetivos: impedir que democratas e centristas forçassem uma votação no plenário sobre este assunto por meio de uma manobra legislativa.
Trata-se de uma estratégia política, já que assim Ryan evita a possibilidade de que os republicanos mais moderados forcem uma votação sobre propostas migratórias moderadas que poderiam obter o apoio suficiente na Câmara, mas que não contam com o sinal verde de Trump.
O projeto de hoje também incluía uma proposta conservadora para pôr fim à separação familiar na fronteira, um dos temas mais controversos depois que o presidente impôs uma política de "tolerância zero" na fronteira que provocou a separação de mais de 2.500 crianças dos seus pais ao chegar em território americano.
A proposta teria anulado o que se conhece como o Acordo Flores, que estabelece padrões mínimos de reclusão e um limite de 20 dias para a detenção de menores.
Com 121 votos a favor e 301 contra, os republicanos se mostraram novamente incapazes de propor um texto legislativo que convença tanto seus correligionários como os democratas para solucionar o problema dos jovens imigrantes ilegais, resolver a separação familiar e, além disso, fortalecer a segurança na fronteira.
O texto propunha um caminho para a cidadania para 1,8 milhão de jovens imigrantes ilegais, conhecidos como "sonhadores", proibia a separação familiar na fronteira, mas ao mesmo tempo limitava a reunificação familiar dos imigrantes legais e concedia US$ 25 bilhões para a construção do muro com o México.
Apesar de o presidente Donald Trump ter dado seu apoio ao texto "na última hora" durante a manhã de hoje, a liderança republicana fracassou após semanas de negociações com sua ala mais moderada.
No entanto, apesar da derrota, o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, conseguiu o principal dos seus objetivos: impedir que democratas e centristas forçassem uma votação no plenário sobre este assunto por meio de uma manobra legislativa.
Trata-se de uma estratégia política, já que assim Ryan evita a possibilidade de que os republicanos mais moderados forcem uma votação sobre propostas migratórias moderadas que poderiam obter o apoio suficiente na Câmara, mas que não contam com o sinal verde de Trump.
O projeto de hoje também incluía uma proposta conservadora para pôr fim à separação familiar na fronteira, um dos temas mais controversos depois que o presidente impôs uma política de "tolerância zero" na fronteira que provocou a separação de mais de 2.500 crianças dos seus pais ao chegar em território americano.
A proposta teria anulado o que se conhece como o Acordo Flores, que estabelece padrões mínimos de reclusão e um limite de 20 dias para a detenção de menores.
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