Futura ministra de Obrador propõe discriminalização da maconha no México
Cidade do México, 4 jul (EFE).- Olga Sánchez Cordero, proposta como secretária de Governo (Interior) do futuro gabinete de Andrés Manuel López Obrador, propôs nesta quarta-feira a descriminalização do uso recreativo da maconha e da papoula para "pacificar" o país, que sofre com os altos índices de criminalidade e violência gerados pelo narcotráfico.
"É isso, absolutamente, descriminalizar a maconha", disse Olga em entrevista a uma rádio local ao ser questionada sobre se quer legalizar o plantio, a colheita, o porte e o uso recreativo da maconha.
Olga, que foi ministra da Suprema Corte do México entre 1995 e 2015, defendeu que mediante esta proposta "podemos buscar um caminho de pacificação", para acabar com a guerra contra o narcotráfico, que deixou mais de 160 mil mortos.
"Já foi descriminalizada no Canadá e na maioria dos estados dos Estados Unidos. Em que nós estamos pensando? Continuaremos matando quando toda América do Norte já está descriminalizando?", questionou.
Igualmente, a provável futura ministra argumentou que a descriminalização deve vir acompanhada de "programas de prevenção e reabilitação de viciados e, sobretudo, punir de forma muito exemplar quem fornecer maconha a menores de idade".
Olga afirmou que López Obrador "deverá refletir" sobre esta proposta, embora já tenha adiantado que o futuro presidente "não está fechado à ideia".
Além disso, sugeriu que a papoula - planta através da qual é produzida a heroína - pode ter um "uso medicinal" para tratar doenças terminais.
"As farmacêuticas compram muita papoula que precisam para fazer morfina. Por que não vendê-la?", disse Olga, que lembrou que 120 comunidades do estado de Guerrero "vivem disso".
Andrés Manuel López Obrador, do Movimento Regeneração Nacional (Morena), foi eleito presidente do México com 53% dos votos no último domingo.
"É isso, absolutamente, descriminalizar a maconha", disse Olga em entrevista a uma rádio local ao ser questionada sobre se quer legalizar o plantio, a colheita, o porte e o uso recreativo da maconha.
Olga, que foi ministra da Suprema Corte do México entre 1995 e 2015, defendeu que mediante esta proposta "podemos buscar um caminho de pacificação", para acabar com a guerra contra o narcotráfico, que deixou mais de 160 mil mortos.
"Já foi descriminalizada no Canadá e na maioria dos estados dos Estados Unidos. Em que nós estamos pensando? Continuaremos matando quando toda América do Norte já está descriminalizando?", questionou.
Igualmente, a provável futura ministra argumentou que a descriminalização deve vir acompanhada de "programas de prevenção e reabilitação de viciados e, sobretudo, punir de forma muito exemplar quem fornecer maconha a menores de idade".
Olga afirmou que López Obrador "deverá refletir" sobre esta proposta, embora já tenha adiantado que o futuro presidente "não está fechado à ideia".
Além disso, sugeriu que a papoula - planta através da qual é produzida a heroína - pode ter um "uso medicinal" para tratar doenças terminais.
"As farmacêuticas compram muita papoula que precisam para fazer morfina. Por que não vendê-la?", disse Olga, que lembrou que 120 comunidades do estado de Guerrero "vivem disso".
Andrés Manuel López Obrador, do Movimento Regeneração Nacional (Morena), foi eleito presidente do México com 53% dos votos no último domingo.
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