Oito milhões de toneladas de explosivos seguem espalhadas por Mossul
Genebra, 9 jul (EFE).- Oito milhões de toneladas de explosivos seguem disseminadas na cidade de Mossul, a segunda mais importante do Iraque, um ano depois de ter sido libertada do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pelo Exército iraquiano com o apoio das forças internacionais.
Assim indica um estudo publicado nesta segunda-feira pela ONG suíça Handicap International (HI), especializada na atenção a pessoas descapacitadas por causa de conflitos, catástrofes ou situações de grave exclusão.
A investigação feita por essa organização estabeleceu, por exemplo, que só no hospital de Al-Shifa de Mossul, há 1,5 mil restos de explosivos.
Entre outubro de 2016 e julho de 2017, mais de 1,7 mil ataques aéreos e 2,8 mil explosões afetaram a cidade, deixando uma quantidade sem precedentes de restos explosivos de guerra, aos quais se somaram as bombas artesanais plantadas como armadilha pelos jihadistas.
A HI lembra que ainda hoje os acidentes são vários e que há zonas inteiras da cidade que continuam inacessíveis, já que estão contaminadas por explosivos.
No último ano, a ONG registrou um total de 127 acidentes com explosivos que deixaram 186 vítimas na província de Ninawa, da qual Mossul é capital, um número que considera "muito abaixo da realidade".
O estudo adverte que as consequências para a população civil são graves, já que tais explosões podem causar lesões permanentes e amputações.
Além disso, a presença em massa de restos de explosivos na cidade impede que a população possa retomar uma vida normal depois de ter estado três anos sob domínio jihadista.
Segundo o estudo, em 15 de maio, 57% dos deslocados originais da província de Ninawa não tinham previsto voltar aos seus lares, sendo que 22% deles citavam a presença de explosivos como razão principal.
A ONG pediu à comunidade internacional que admita sua responsabilidade perante esta situação, gerada pela "desproporção dos ataques realizados e a importância das armadilhas que representam os explosivos improvisados e que fazem de Mossul uma das cidades mais minadas do mundo", indicou em comunicado.
Assim indica um estudo publicado nesta segunda-feira pela ONG suíça Handicap International (HI), especializada na atenção a pessoas descapacitadas por causa de conflitos, catástrofes ou situações de grave exclusão.
A investigação feita por essa organização estabeleceu, por exemplo, que só no hospital de Al-Shifa de Mossul, há 1,5 mil restos de explosivos.
Entre outubro de 2016 e julho de 2017, mais de 1,7 mil ataques aéreos e 2,8 mil explosões afetaram a cidade, deixando uma quantidade sem precedentes de restos explosivos de guerra, aos quais se somaram as bombas artesanais plantadas como armadilha pelos jihadistas.
A HI lembra que ainda hoje os acidentes são vários e que há zonas inteiras da cidade que continuam inacessíveis, já que estão contaminadas por explosivos.
No último ano, a ONG registrou um total de 127 acidentes com explosivos que deixaram 186 vítimas na província de Ninawa, da qual Mossul é capital, um número que considera "muito abaixo da realidade".
O estudo adverte que as consequências para a população civil são graves, já que tais explosões podem causar lesões permanentes e amputações.
Além disso, a presença em massa de restos de explosivos na cidade impede que a população possa retomar uma vida normal depois de ter estado três anos sob domínio jihadista.
Segundo o estudo, em 15 de maio, 57% dos deslocados originais da província de Ninawa não tinham previsto voltar aos seus lares, sendo que 22% deles citavam a presença de explosivos como razão principal.
A ONG pediu à comunidade internacional que admita sua responsabilidade perante esta situação, gerada pela "desproporção dos ataques realizados e a importância das armadilhas que representam os explosivos improvisados e que fazem de Mossul uma das cidades mais minadas do mundo", indicou em comunicado.
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