Belgrado ameaça romper diálogo com Kosovo se não libertar sérvios-kosovares
Belgrado, 10 jul (EFE).- Belgrado ameaçou nesta terça-feira interromper o diálogo com o Kosovo, apoiado por Bruxelas, devido à detenção nesta manhã de cinco sérvio-kosovares pela polícia do território, que alegou atividades contra a ordem constitucional, sem dar mais detalhes.
"Se não forem colocados em liberdade até a noite, a nossa mensagem é que não haverá diálogo por muito tempo", declarou Marko Djuric, diretor do Escritório governamental sérvio para o Kosovo e negociador técnico da equipe de Belgrado no diálogo de normalização com Pristina.
Djuric, citado pela agência de notícias "Tanjug", insistiu que essas pessoas foram detidas "em um ataque brutal" por "se opor de forma verbal à criação de um Exército de Kosovo", pretensão das autoridades de Pristina, mas ao qual Belgrado se opõe.
A Polícia kosovar comunicou que cinco pessoas foram detidas na zona sudeste de Gnjilane por suspeita de atividades contra a ordem constitucional e a segurança do Kosovo, sem precisar mais.
A emissora kosovar "RTK2" informou que dois detidos foram libertados depois de serem interrogados pelos agentes.
Os veículos de imprensa kosovares indicaram nos dias passados que cerca de 40 membros da minoria sérvia anunciaram até agora que deixarão a Força de Segurança de Kosovo (KSF) - dos mais de 130 que há nesse corpo -, e vários cargos kosovares asseguram que sofrem pressão de Belgrado.
O Governo de Kosovo anunciou em várias ocasiões a intenção de transformar, inclusive já este ano, a atual KSF em Forças Armadas, uma mudança que seria feita sem uma reforma constitucional para evitar a rejeição da minoria sérvias.
A KSF tem menos de 3 mil soldados, equipados com armamento leve e cuja principal missão é agir em casos de desastres naturais.
A Sérvia, que não reconhece a independência de Kosovo proclamada em 2008 de forma unilateral, teme que a criação de um Exército kosovar suponha um perigo para os sérvios que vivem nessa antiga província, de grande maioria albanesa.
Belgrado argumenta que segundo as resoluções da ONU, a única autoridade militar na sua ex-província é a Otan, com sua força KFOR.
Kosovo e a Sérvia têm sob o amparo de Bruxelas um difícil diálogo de normalização que deveria levar a um acordo juridicamente vinculativo, necessário para a aproximação de ambos países à União Europeia (UE).
"Se não forem colocados em liberdade até a noite, a nossa mensagem é que não haverá diálogo por muito tempo", declarou Marko Djuric, diretor do Escritório governamental sérvio para o Kosovo e negociador técnico da equipe de Belgrado no diálogo de normalização com Pristina.
Djuric, citado pela agência de notícias "Tanjug", insistiu que essas pessoas foram detidas "em um ataque brutal" por "se opor de forma verbal à criação de um Exército de Kosovo", pretensão das autoridades de Pristina, mas ao qual Belgrado se opõe.
A Polícia kosovar comunicou que cinco pessoas foram detidas na zona sudeste de Gnjilane por suspeita de atividades contra a ordem constitucional e a segurança do Kosovo, sem precisar mais.
A emissora kosovar "RTK2" informou que dois detidos foram libertados depois de serem interrogados pelos agentes.
Os veículos de imprensa kosovares indicaram nos dias passados que cerca de 40 membros da minoria sérvia anunciaram até agora que deixarão a Força de Segurança de Kosovo (KSF) - dos mais de 130 que há nesse corpo -, e vários cargos kosovares asseguram que sofrem pressão de Belgrado.
O Governo de Kosovo anunciou em várias ocasiões a intenção de transformar, inclusive já este ano, a atual KSF em Forças Armadas, uma mudança que seria feita sem uma reforma constitucional para evitar a rejeição da minoria sérvias.
A KSF tem menos de 3 mil soldados, equipados com armamento leve e cuja principal missão é agir em casos de desastres naturais.
A Sérvia, que não reconhece a independência de Kosovo proclamada em 2008 de forma unilateral, teme que a criação de um Exército kosovar suponha um perigo para os sérvios que vivem nessa antiga província, de grande maioria albanesa.
Belgrado argumenta que segundo as resoluções da ONU, a única autoridade militar na sua ex-província é a Otan, com sua força KFOR.
Kosovo e a Sérvia têm sob o amparo de Bruxelas um difícil diálogo de normalização que deveria levar a um acordo juridicamente vinculativo, necessário para a aproximação de ambos países à União Europeia (UE).
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