Cidadãos da Nicarágua realizam protestos contínuos de três dias contra Ortega
Manágua, 12 jul (EFE).- Os cidadãos da Nicarágua que se opõem ao Governo de Daniel Ortega iniciaram nesta quinta-feira três dias de protestos para exigir a renúncia do presidente do país, após 86 dias de uma crise que deixou pelo menos 351 mortos, segundo organizações humanitárias.
Os nicaraguenses foram convocados hoje para participar da manifestação "Juntos Somos um Vulcão", que percorrerá algumas das principais ruas de Manágua, com o objetivo de deixar clara a rejeição ao Governo de Ortega.
Os grêmios de empresários, produtores agrícolas, exportadores, trabalhadores, estudantes, camponeses, intelectuais, desempregados, comerciantes, entre outros, anunciaram presença no protesto, apesar das ameaças de grupos governistas sobre novos ataques armados contra os manifestantes.
Os que se opõem ao Governo de Ortega esperam uma réplica da manifestação de Manágua em cada um dos 152 municípios da Nicarágua, para demonstrar ao presidente que há rejeição para seu mandato em todo o país, segundo informou a Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia, que representa a população em um diálogo nacional com o Governo, para superar a crise.
Amanhã será o segundo dia de protestos contínuos com uma greve nacional de atividades, a segunda após a realizada em 14 de junho, quando as ruas e espaços públicos permaneceram quase totalmente vazios.
A greve nacional é vista pela população da Nicarágua como uma arma efetiva contra os presidentes que identificam como "ditadores", já que um protesto similar que durou mais de um mês forçou a queda do ditador Anastasio Somoza Debayle, em 1979.
Os três dias de protestos maciços terminarão no sábado com uma caravana de automóveis levando a bandeira azul e branca, da Nicarágua, por diferentes bairros de cada cidade do país.
As manifestações começam nesta quinta-feira, um dia depois de a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciar diante do Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA) o aumento da intensidade da repressão do Governo de Ortega contra os manifestantes.
Além disso, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu ao Governo da Nicarágua que deixe as armas e realize eleições gerais.
Os nicaraguenses foram convocados hoje para participar da manifestação "Juntos Somos um Vulcão", que percorrerá algumas das principais ruas de Manágua, com o objetivo de deixar clara a rejeição ao Governo de Ortega.
Os grêmios de empresários, produtores agrícolas, exportadores, trabalhadores, estudantes, camponeses, intelectuais, desempregados, comerciantes, entre outros, anunciaram presença no protesto, apesar das ameaças de grupos governistas sobre novos ataques armados contra os manifestantes.
Os que se opõem ao Governo de Ortega esperam uma réplica da manifestação de Manágua em cada um dos 152 municípios da Nicarágua, para demonstrar ao presidente que há rejeição para seu mandato em todo o país, segundo informou a Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia, que representa a população em um diálogo nacional com o Governo, para superar a crise.
Amanhã será o segundo dia de protestos contínuos com uma greve nacional de atividades, a segunda após a realizada em 14 de junho, quando as ruas e espaços públicos permaneceram quase totalmente vazios.
A greve nacional é vista pela população da Nicarágua como uma arma efetiva contra os presidentes que identificam como "ditadores", já que um protesto similar que durou mais de um mês forçou a queda do ditador Anastasio Somoza Debayle, em 1979.
Os três dias de protestos maciços terminarão no sábado com uma caravana de automóveis levando a bandeira azul e branca, da Nicarágua, por diferentes bairros de cada cidade do país.
As manifestações começam nesta quinta-feira, um dia depois de a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciar diante do Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA) o aumento da intensidade da repressão do Governo de Ortega contra os manifestantes.
Além disso, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu ao Governo da Nicarágua que deixe as armas e realize eleições gerais.
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