Foro de São Paulo pede fim do embargo dos EUA sobre Cuba
Havana, 17 jul (EFE).- Presidentes, políticos e ativistas exigiram nesta terça-feira em Havana o fim do embargo americano a Cuba por meio de uma resolução no terceiro e último dia do 24º Foro de São Paulo, um congresso anual da esquerda latino-americana.
"Exigimos aos Estados Unidos que respeite a vontade soberana de um povo de viver sem o bloqueio e de exercer a soberania, sobretudo em seu território", afirma um trecho da resolução.
O documento argumenta que o embargo comercial e econômico aplicado pelo governo americano desde 1962 é uma medida unilateral que transgrede os princípios do direito internacional e causou à ilha perdas em um valor total superior a US$ 800 bilhões, segundo estimativas de Havana.
Além disso, pede a devolução a Cuba do território ocupado pela base naval americana de Guantánamo, no sudeste do país, por considerar que o contrato permanente de arrendamento de 1903 foi assinado sob coação de Washington.
A resolução foi divulgada antes do ato de encerramento do Foro, no qual participam, entre um total de mais de 600 delegados, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, o da Venezuela, Nicolás Maduro, o da Bolívia, Evo Morales, e o de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén.
O Foro de São Paulo, que retorna a Havana depois de ter sido realizado em Cuba em 1993 e 2001, tem como objetivo na sua 24ª edição buscar a unidade da esquerda diante do que seus participantes consideram "ataques" da direita, do "imperialismo" dos EUA e do neoliberalismo.
Criado nos anos 90 por iniciativa do falecido líder cubano Fidel Castro (1926-2016) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este grupo foi concebido como um espaço de concertação política.
O Foro inclui partidos políticos de esquerda de Brasil, Argentina, Aruba, Barbados, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Curaçao, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Trinidade e Tobago, Uruguai e Venezuela.
A edição anterior do Foro foi realizada na Nicarágua entre os dias 15 e 19 de julho de 2017.
"Exigimos aos Estados Unidos que respeite a vontade soberana de um povo de viver sem o bloqueio e de exercer a soberania, sobretudo em seu território", afirma um trecho da resolução.
O documento argumenta que o embargo comercial e econômico aplicado pelo governo americano desde 1962 é uma medida unilateral que transgrede os princípios do direito internacional e causou à ilha perdas em um valor total superior a US$ 800 bilhões, segundo estimativas de Havana.
Além disso, pede a devolução a Cuba do território ocupado pela base naval americana de Guantánamo, no sudeste do país, por considerar que o contrato permanente de arrendamento de 1903 foi assinado sob coação de Washington.
A resolução foi divulgada antes do ato de encerramento do Foro, no qual participam, entre um total de mais de 600 delegados, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, o da Venezuela, Nicolás Maduro, o da Bolívia, Evo Morales, e o de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén.
O Foro de São Paulo, que retorna a Havana depois de ter sido realizado em Cuba em 1993 e 2001, tem como objetivo na sua 24ª edição buscar a unidade da esquerda diante do que seus participantes consideram "ataques" da direita, do "imperialismo" dos EUA e do neoliberalismo.
Criado nos anos 90 por iniciativa do falecido líder cubano Fidel Castro (1926-2016) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este grupo foi concebido como um espaço de concertação política.
O Foro inclui partidos políticos de esquerda de Brasil, Argentina, Aruba, Barbados, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Curaçao, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Trinidade e Tobago, Uruguai e Venezuela.
A edição anterior do Foro foi realizada na Nicarágua entre os dias 15 e 19 de julho de 2017.
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