Governo francês acusa oposição de instrumentalizar escândalo
Paris, 31 jul (EFE).- O primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, acusou a oposição de instrumentalizar o "caso Benalla" com o objetivo de prejudicar o presidente, Emmanuel Macron, através das duas moções de censura apresentadas contra o Executivo.
No debate anterior à votação dessas duas moções, Philippe defendeu com força a gestão que o seu gabinete efetuou do escândalo suscitado depois que o jornal "Le Monde" revelou que um ex-chefe de segurança de Macron, Alexandre Benalla, bateu em manifestantes nos protestos de 1º de maio se fazendo passar por policial.
O primeiro-ministro apontou que "as tentativas de processar o presidente só têm um interesse político" e acrescentou que as moções apresentadas na Assembleia Nacional pela centro-direita e pela esquerda pretendem desacelerar o ritmo das reformas.
"Os fatos estão claros e não permitem que ninguém fale de uma polícia secreta ou alimente teorias de conspiração", disse em discurso, no qual lembrou que já foram aplicadas sanções, como a demissão do próprio Benalla, e que "haverá mais caso que seja necessário".
Tanto o presidente do grupo conservador Os Republicanos, Christian Jacob, como o chefe dos deputados comunistas, André Chassaigne, ressaltaram em seus discursos que o caso esteve recheado de mentiras e contradições, por isso passou a ser um "assunto de Estado".
Em uma sessão com constantes aplausos e vaias, Chassaigne alegou inclusive que, dependendo do resultado das investigações abertas, deveria ser contemplada a destituição de Macron, que em 24 de julho disse ser "o único responsável" pela gestão da crise, a maior sob o seu mandato.
As duas moções têm remotas possibilidades de prosperar porque precisam da aprovação de 289 dos 577 deputados e o partido de Macron, A República em Marcha, dispõe de maioria absoluta na câmara baixa.
No debate anterior à votação dessas duas moções, Philippe defendeu com força a gestão que o seu gabinete efetuou do escândalo suscitado depois que o jornal "Le Monde" revelou que um ex-chefe de segurança de Macron, Alexandre Benalla, bateu em manifestantes nos protestos de 1º de maio se fazendo passar por policial.
O primeiro-ministro apontou que "as tentativas de processar o presidente só têm um interesse político" e acrescentou que as moções apresentadas na Assembleia Nacional pela centro-direita e pela esquerda pretendem desacelerar o ritmo das reformas.
"Os fatos estão claros e não permitem que ninguém fale de uma polícia secreta ou alimente teorias de conspiração", disse em discurso, no qual lembrou que já foram aplicadas sanções, como a demissão do próprio Benalla, e que "haverá mais caso que seja necessário".
Tanto o presidente do grupo conservador Os Republicanos, Christian Jacob, como o chefe dos deputados comunistas, André Chassaigne, ressaltaram em seus discursos que o caso esteve recheado de mentiras e contradições, por isso passou a ser um "assunto de Estado".
Em uma sessão com constantes aplausos e vaias, Chassaigne alegou inclusive que, dependendo do resultado das investigações abertas, deveria ser contemplada a destituição de Macron, que em 24 de julho disse ser "o único responsável" pela gestão da crise, a maior sob o seu mandato.
As duas moções têm remotas possibilidades de prosperar porque precisam da aprovação de 289 dos 577 deputados e o partido de Macron, A República em Marcha, dispõe de maioria absoluta na câmara baixa.
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