Irã responde a Trump que diálogo depende do retorno dos EUA ao acordo nuclear
Teerã, 31 jul (EFE).- As autoridades do Irã responderam nesta terça-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que qualquer opção de diálogo entre ambos os países passa pelo regresso do governo americano ao acordo nuclear multilateral de 2015.
"O respeito à grande nação iraniana, a redução das hostilidades e o regresso dos EUA ao pacto melhoraria o atual caminho de obstáculos", escreveu no Twitter Hamid Aboutalebi, assessor do presidente iraniano, Hassan Rohani.
Trump disse na segunda-feira que estaria disposto a se encontrar com Rohani porque, segundo argumentou, "não há nada de ruim em se reunir", mas considerou que o Irã não está preparado.
Em maio, Trump retirou os EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado também por Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, e decidiu voltar a impor sanções econômicas ao país.
O assessor de Rohani lembrou que o pacto foi alcançado mediante o diálogo: "É preciso respeitá-lo", ressaltou. Também indicou que a conversa telefônica entre o presidente iraniano e Barack Obama, em setembro de 2013, deixou claro que mediante o diálogo "é possível dar passos para criar confiança".
"Os que veem o diálogo como um método para resolver as diferenças também devem respeitar as suas ferramentas", acrescentou.
Na mesma linha, o porta-voz das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qasemi, disse ontem que "depois da saída ilegal dos EUA do acordo, das suas políticas hostis e das suas pressões econômicas à nação iraniana" o diálogo não se contempla na agenda política do Irã.
Há uma semana, Trump afirmou também que está disposto a firmar "um acordo real" com o Irã, não como o pacto nuclear de 2015 assinado pelo governo anterior, que voltou a classificar como um "desastre".
Os EUA exigiram que o Irã limite o seu programa atômico durante uma duração superior à estipulada no acordo e ponha fim aos mísseis balísticos e à influência regional.
As declarações de Trump sobre possíveis conversas com Rohani contrastam com a troca de ameaças protagonizada por Irã e EUA nas últimas semanas.
"O respeito à grande nação iraniana, a redução das hostilidades e o regresso dos EUA ao pacto melhoraria o atual caminho de obstáculos", escreveu no Twitter Hamid Aboutalebi, assessor do presidente iraniano, Hassan Rohani.
Trump disse na segunda-feira que estaria disposto a se encontrar com Rohani porque, segundo argumentou, "não há nada de ruim em se reunir", mas considerou que o Irã não está preparado.
Em maio, Trump retirou os EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado também por Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, e decidiu voltar a impor sanções econômicas ao país.
O assessor de Rohani lembrou que o pacto foi alcançado mediante o diálogo: "É preciso respeitá-lo", ressaltou. Também indicou que a conversa telefônica entre o presidente iraniano e Barack Obama, em setembro de 2013, deixou claro que mediante o diálogo "é possível dar passos para criar confiança".
"Os que veem o diálogo como um método para resolver as diferenças também devem respeitar as suas ferramentas", acrescentou.
Na mesma linha, o porta-voz das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qasemi, disse ontem que "depois da saída ilegal dos EUA do acordo, das suas políticas hostis e das suas pressões econômicas à nação iraniana" o diálogo não se contempla na agenda política do Irã.
Há uma semana, Trump afirmou também que está disposto a firmar "um acordo real" com o Irã, não como o pacto nuclear de 2015 assinado pelo governo anterior, que voltou a classificar como um "desastre".
Os EUA exigiram que o Irã limite o seu programa atômico durante uma duração superior à estipulada no acordo e ponha fim aos mísseis balísticos e à influência regional.
As declarações de Trump sobre possíveis conversas com Rohani contrastam com a troca de ameaças protagonizada por Irã e EUA nas últimas semanas.
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