Ministro Jungmann diz que Brasil deve receber venezuelanos com "generosidade"
Medellín (Colômbia), 21 ago (EFE).- O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse na segunda-feira, na cidade de Medellín (Colômbia) que seu país deve ser generoso com os venezuelanos que buscam refúgio em seu território para escapar da crise.
Jungmann, que visitou Medellín para conhecer a transformação da cidade colombiana em programas sociais para superar a violência, afirmou que o êxodo dos venezuelanos deve ser abordado na próxima quarta, durante reunião em Bogotá com o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo.
"É uma preocupação para nós. O Brasil é um país de imigrantes, temos que ser generosos e receber nossos irmãos venezuelanos", disse o ministro à Agência Efe.
A declaração foi feita no dia seguinte em que pelo menos 1,2 mil venezuelanos foram obrigados a deixar o Brasil após serem atacados em seus acampamentos por moradores da cidade de Pacaraima, em Roraima.
Raul Jungmann acrescentou que a migração venezuelana no Brasil "está concentrada em uma área muito isolada e com uma pouca infraestrutura", o que aumenta as tensões entre cidadãos dos dois países.
"Temos que garantir a segurança da população brasileira e dos imigrantes, evitando conflitos como o que temos. A nossa responsabilidade é que não volte a ocorrer (o de Pacaraima), pois não é isso que desejamos para os imigrantes venezuelanos que nos procuram em situação de dificuldade", acrescentou.
Ele lembrou que o governo brasileiro tem oferecido apoio aos venezuelanos com abrigos, saúde e todo tipo de assistência social, mas a parte mais difícil é absorver aqueles que querem se estabelecer em Pacaraima, cidade de aproximadamente 12 mil habitantes que se transformou na principal porta de entrada dos venezuelanos que fogem da crise política, econômica e social de seu país.
"O que temos que fazer é expandir os programas sociais, temos que ampliar a saúde, temos que ampliar os abrigos e sobretudo, fazer mais rapidamente a interiorização, absorção dos venezuelanos", explicou.
Os protestos violentos começaram após a agressão a um comerciante local, supostamente por um grupo de venezuelanos que, aparentemente, tentaram assaltá-lo quando estava na sua casa com sua família, segundo o Governo de Roraima.
Jungmann, que visitou Medellín para conhecer a transformação da cidade colombiana em programas sociais para superar a violência, afirmou que o êxodo dos venezuelanos deve ser abordado na próxima quarta, durante reunião em Bogotá com o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo.
"É uma preocupação para nós. O Brasil é um país de imigrantes, temos que ser generosos e receber nossos irmãos venezuelanos", disse o ministro à Agência Efe.
A declaração foi feita no dia seguinte em que pelo menos 1,2 mil venezuelanos foram obrigados a deixar o Brasil após serem atacados em seus acampamentos por moradores da cidade de Pacaraima, em Roraima.
Raul Jungmann acrescentou que a migração venezuelana no Brasil "está concentrada em uma área muito isolada e com uma pouca infraestrutura", o que aumenta as tensões entre cidadãos dos dois países.
"Temos que garantir a segurança da população brasileira e dos imigrantes, evitando conflitos como o que temos. A nossa responsabilidade é que não volte a ocorrer (o de Pacaraima), pois não é isso que desejamos para os imigrantes venezuelanos que nos procuram em situação de dificuldade", acrescentou.
Ele lembrou que o governo brasileiro tem oferecido apoio aos venezuelanos com abrigos, saúde e todo tipo de assistência social, mas a parte mais difícil é absorver aqueles que querem se estabelecer em Pacaraima, cidade de aproximadamente 12 mil habitantes que se transformou na principal porta de entrada dos venezuelanos que fogem da crise política, econômica e social de seu país.
"O que temos que fazer é expandir os programas sociais, temos que ampliar a saúde, temos que ampliar os abrigos e sobretudo, fazer mais rapidamente a interiorização, absorção dos venezuelanos", explicou.
Os protestos violentos começaram após a agressão a um comerciante local, supostamente por um grupo de venezuelanos que, aparentemente, tentaram assaltá-lo quando estava na sua casa com sua família, segundo o Governo de Roraima.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.