Ancara lamenta que Macron seja contra entrada da Turquia na UE
Istambul, 28 ago (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores da Turquia acusou nesta terça-feira o presidente da França, Emmanuel Macron, de não "entender a realidade" turca e lamentou o fato de o líder ser contra a entrada de seu país na União Europeia (UE).
"Encaramos com profunda tristeza que o presidente francês, Emmanuel Macron, na conferência de embaixadores ontem em Paris, tivesse algumas palavras negativas do nosso país e das nossas relações com a UE", segundo um comunicado publicado no site da Chancelaria.
"Ficou claro mais uma vez que Macron, embora tenhamos dado reiteradamente explicações em todos os fóruns, está longe de entender a realidade da Turquia", afirma a nota em reação ao discurso de Macron em Paris.
Eu sua alocução, o presidente francês pediu que a Europa construa uma "associação estratégica" com a Rússia e com a Turquia, mas fechou as portas para uma eventual integração deste país na UE, já que, segundo sua opinião, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defende um "projeto pan-islâmico" que vai contra os princípios do bloco.
O comunicado de Ancara lembra que, depois de passar por uma "difícil época após o golpe de Estado" de 2016, o estado de emergência foi retirado em julho deste ano e "uma Turquia mais forte com o sistema presidencialista, democrática e laica está decidida a avançar no caminho para a plena integração na UE".
Além disso, critica Macron por ter falado de "islamismo" e "terrorismo islâmico", já que "o terrorismo não tem religião, nem nação, nem raça".
"Queremos expressar mais uma vez que consideramos extremamente errado vincular o terrorismo a qualquer religião", afirma o texto, assinado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hamid Aksoy.
"Encaramos com profunda tristeza que o presidente francês, Emmanuel Macron, na conferência de embaixadores ontem em Paris, tivesse algumas palavras negativas do nosso país e das nossas relações com a UE", segundo um comunicado publicado no site da Chancelaria.
"Ficou claro mais uma vez que Macron, embora tenhamos dado reiteradamente explicações em todos os fóruns, está longe de entender a realidade da Turquia", afirma a nota em reação ao discurso de Macron em Paris.
Eu sua alocução, o presidente francês pediu que a Europa construa uma "associação estratégica" com a Rússia e com a Turquia, mas fechou as portas para uma eventual integração deste país na UE, já que, segundo sua opinião, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defende um "projeto pan-islâmico" que vai contra os princípios do bloco.
O comunicado de Ancara lembra que, depois de passar por uma "difícil época após o golpe de Estado" de 2016, o estado de emergência foi retirado em julho deste ano e "uma Turquia mais forte com o sistema presidencialista, democrática e laica está decidida a avançar no caminho para a plena integração na UE".
Além disso, critica Macron por ter falado de "islamismo" e "terrorismo islâmico", já que "o terrorismo não tem religião, nem nação, nem raça".
"Queremos expressar mais uma vez que consideramos extremamente errado vincular o terrorismo a qualquer religião", afirma o texto, assinado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Hamid Aksoy.
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