Nova Zelândia emite permissão especial de entrada para Chelsea Manning
Sydney (Austrália), 31 ago (EFE).- As autoridades neozelandesas confirmaram nesta sexta-feira (data local) a concessão de uma permissão especial de entrada ao país para Chelsea Manning, a ex- analista militar que vazou milhares de documentos da inteligência americana para o portal WikiLeaks.
"Ainda que a senhora Manning tenha sido condenada por um crime grave e sentenciada a 35 anos de prisão, se levou em conta que sua sentença foi comutada pelo presidente (Barack) Obama em 2017", explicou o gerente de Imigração, Steve Stuart, em comunicado.
Na decisão também foi levado em conta que a possibilidade de que volte a reincidir é mínima, além de suas viagens internacionais anteriores.
Manning - que deve dar uma série de palestras a partir do domingo na Austrália e depois na Nova Zelândia - necessitava de uma dispensa especial ou uma isenção de visto para entrar em território neozelandês devido a seus antecedentes penais.
"Ao emitir esta decisão, o funcionário (que avaliou o caso) não vê razão para crer que a senhora Manning não cumpra com os termos e condições de qualquer visto emitido pela Nova Zelândia", destacou Stuart.
O anúncio acontece um dia depois de Suzi Jamil, diretora da empresa Think Inc, que organiza a viagem de Manning pela Oceânia, dizer que as autoridades australianas a avisaram da sua intenção de negar sua entrada ao país devido a seus antecedentes penais.
A americana transgênero, de 30 anos, foi condenada em 2013, ainda então como soldado Bradley Manning, a 35 anos de prisão pelo maior vazamento de documentos confidenciais da história dos Estados Unidos.
A Nova Zelândia negou no passado a entrada ao rapper Tyler, The Creator, e ao seu grupo Odd Future, por considerar que representaria "uma ameaça à ordem pública ou ao interesse público" e também ao ex-boxeador Mike Tyson pela condenação por estupro em 1992.
"Ainda que a senhora Manning tenha sido condenada por um crime grave e sentenciada a 35 anos de prisão, se levou em conta que sua sentença foi comutada pelo presidente (Barack) Obama em 2017", explicou o gerente de Imigração, Steve Stuart, em comunicado.
Na decisão também foi levado em conta que a possibilidade de que volte a reincidir é mínima, além de suas viagens internacionais anteriores.
Manning - que deve dar uma série de palestras a partir do domingo na Austrália e depois na Nova Zelândia - necessitava de uma dispensa especial ou uma isenção de visto para entrar em território neozelandês devido a seus antecedentes penais.
"Ao emitir esta decisão, o funcionário (que avaliou o caso) não vê razão para crer que a senhora Manning não cumpra com os termos e condições de qualquer visto emitido pela Nova Zelândia", destacou Stuart.
O anúncio acontece um dia depois de Suzi Jamil, diretora da empresa Think Inc, que organiza a viagem de Manning pela Oceânia, dizer que as autoridades australianas a avisaram da sua intenção de negar sua entrada ao país devido a seus antecedentes penais.
A americana transgênero, de 30 anos, foi condenada em 2013, ainda então como soldado Bradley Manning, a 35 anos de prisão pelo maior vazamento de documentos confidenciais da história dos Estados Unidos.
A Nova Zelândia negou no passado a entrada ao rapper Tyler, The Creator, e ao seu grupo Odd Future, por considerar que representaria "uma ameaça à ordem pública ou ao interesse público" e também ao ex-boxeador Mike Tyson pela condenação por estupro em 1992.
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