Líder opositor se autoproclama presidente legítimo do Zimbábue
Harare, 27 out (EFE).- O opositor Movimento pela Mudança Democrática (MDC) declarou neste sábado seu líder, Nelson Chamisa, como presidente legítimo do Zimbábue e reivindicou a saída do atual chefe de Estado, Emmerson Mnangagwa, segundo informaram meios de comunicação locais.
O MDC, que rejeita que Mnangagwa tenha sido o vencedor das eleições realizadas no final do último mês de julho, reuniu hoje milhares de apoiadores para celebrar o 19º aniversário do partido, em um estádio ao sudoeste de Harare.
Nesse evento, a legenda opositora encenou a proclamação de Chamisa como presidente legítimo.
"Olhando para frente, a primeira coisa que necessitamos é o retorno à legitimidade", declarou o dirigente em discurso diante da multidão, segundo informou o portal "Open Parly".
"Estamos morrendo de fome neste país, mas vamos assentar a base para a mudança", prometeu Chamisa, em referência à atual crise econômica que assola o Zimbábue.
No ato, Chamisa soltou 19 pombas pela paz e acendeu uma tocha pela democracia.
A "autoposse" estava inicialmente prevista para setembro, mas um surto de cólera no país levou o MDC a adiá-la.
A polícia tinha imposto fortes restrições para a realização do evento hoje e o governo tinha advertido que apenas o presidente do Tribunal Supremo pode tomar o juramento de um chefe de Estado.
Em consequência, tinha ameaçado deter o líder do MDC caso se autoproclamasse chefe de Estado, mesmo que simbolicamente.
O ato de hoje coincide com a piora da crise econômica do país, com escassez de bens básicos como pão e açúcar, pela qual Chamisa culpa Mnangagwa.
Segundo os resultados oficiais divulgados pela Comissão Eleitoral do Zimbábue (ZEC), Mnangagwa obteve 50,6% dos votos nas eleições, enquanto Chamisa somou 44,3%, número que este último rejeita e considera equivocado.
Os pleitos foram os primeiros sem Robert Mugabe, que governou o país africano com mão de ferro durante quase quatro décadas até ser forçado a renunciar por um levante militar em novembro do ano passado.
Mnangagwa lhe substituiu na presidência desde então e estas eleições foram a vitrine, nacional e internacional, para legitimar seu poder.
Após a votação, houve violentos protestos impulsionados pelos apoiadores de Chamisa sob acusações de fraude eleitoral que resultaram na morte de pelo menos seis pessoas quando a polícia e o Exército reprimiram os manifestantes.
O MDC, que rejeita que Mnangagwa tenha sido o vencedor das eleições realizadas no final do último mês de julho, reuniu hoje milhares de apoiadores para celebrar o 19º aniversário do partido, em um estádio ao sudoeste de Harare.
Nesse evento, a legenda opositora encenou a proclamação de Chamisa como presidente legítimo.
"Olhando para frente, a primeira coisa que necessitamos é o retorno à legitimidade", declarou o dirigente em discurso diante da multidão, segundo informou o portal "Open Parly".
"Estamos morrendo de fome neste país, mas vamos assentar a base para a mudança", prometeu Chamisa, em referência à atual crise econômica que assola o Zimbábue.
No ato, Chamisa soltou 19 pombas pela paz e acendeu uma tocha pela democracia.
A "autoposse" estava inicialmente prevista para setembro, mas um surto de cólera no país levou o MDC a adiá-la.
A polícia tinha imposto fortes restrições para a realização do evento hoje e o governo tinha advertido que apenas o presidente do Tribunal Supremo pode tomar o juramento de um chefe de Estado.
Em consequência, tinha ameaçado deter o líder do MDC caso se autoproclamasse chefe de Estado, mesmo que simbolicamente.
O ato de hoje coincide com a piora da crise econômica do país, com escassez de bens básicos como pão e açúcar, pela qual Chamisa culpa Mnangagwa.
Segundo os resultados oficiais divulgados pela Comissão Eleitoral do Zimbábue (ZEC), Mnangagwa obteve 50,6% dos votos nas eleições, enquanto Chamisa somou 44,3%, número que este último rejeita e considera equivocado.
Os pleitos foram os primeiros sem Robert Mugabe, que governou o país africano com mão de ferro durante quase quatro décadas até ser forçado a renunciar por um levante militar em novembro do ano passado.
Mnangagwa lhe substituiu na presidência desde então e estas eleições foram a vitrine, nacional e internacional, para legitimar seu poder.
Após a votação, houve violentos protestos impulsionados pelos apoiadores de Chamisa sob acusações de fraude eleitoral que resultaram na morte de pelo menos seis pessoas quando a polícia e o Exército reprimiram os manifestantes.
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