China expressa oposição a novo projeto de lei dos EUA sobre o Tibete
Pequim, 14 dez (EFE).- A China expressou nesta sexta-feira sua firme oposição a um texto legal relacionado com o Tibete aprovado recentemente pelo Senado americano e pediu aos Estados Unidos que não o transformem em lei.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, fez os comentários em sua entrevista coletiva diária, em resposta à aprovação esta semana da Lei de Acesso Recíproco ao Tibete, que deverá passar pela Casa Branca para se transformar em legislação.
O texto exige o acesso ao Tibete para funcionários, jornalistas, ONGs e cidadãos americanos.
Caso os funcionários chineses neguem a entrada dos americanos ao Tibete, lhes será negada a entrada aos EUA, de acordo com o texto.
"Esta lei interfere nos assuntos internos da China desprezando os fatos e vai contra as normas básicas das relações internacionais", lamentou Lu.
"A China se opõe de maneira firme à lei, e apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos sobre ela", acrescentou.
O porta-voz enfatizou que os temas relacionados com o Tibete pertencem aos assuntos internos da China e que "nenhum país pode interferir neles".
Lu também ressaltou que "qualquer estrangeiro que deseje visitar o Tibete pode fazê-lo, apresentando uma solicitação mediante os mecanismos estabelecidos para isso".
"Um grande número de cidadãos chineses e estrangeiros visitam o Tibete a cada ano para turismo ou negócios", disse Lu, entre eles 40.000 provenientes dos Estados Unidos desde 2015.
Segundo o porta-voz, as acusações contra a China presentes nessa lei "são totalmente infundadas" e "absolutamente inaceitáveis para o governo e o povo chineses".
"Instamos os EUA a que tome medidas imediatas para evitar que se transforme em lei e evitar a deterioração das relações e da cooperação bilateral", acrescentou Lu.
Organizações defensoras dos direitos humanos como a Human Rights Watch (HRW), pediram em repetidas ocasiões à China que permita o acesso a áreas tibetanas de especialistas para avaliar a situação na qual se encontram tibetanos presos, aos quais é negado o contato com familiares e advogados.
Também denunciam que nas raras ocasiões em que jornalistas recebem permissão para entrar ao Tibete, só podem viajar sob a vigilância constante das autoridades chinesas.
No ano passado, investigadores da ONU já expressaram formalmente sua preocupação às autoridades chinesas pela expulsão em massa de monges no final de 2016 e a demolição de casas no mosteiro de Larung Gar em Kandze, na província sudoeste de Sichuan.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, fez os comentários em sua entrevista coletiva diária, em resposta à aprovação esta semana da Lei de Acesso Recíproco ao Tibete, que deverá passar pela Casa Branca para se transformar em legislação.
O texto exige o acesso ao Tibete para funcionários, jornalistas, ONGs e cidadãos americanos.
Caso os funcionários chineses neguem a entrada dos americanos ao Tibete, lhes será negada a entrada aos EUA, de acordo com o texto.
"Esta lei interfere nos assuntos internos da China desprezando os fatos e vai contra as normas básicas das relações internacionais", lamentou Lu.
"A China se opõe de maneira firme à lei, e apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos sobre ela", acrescentou.
O porta-voz enfatizou que os temas relacionados com o Tibete pertencem aos assuntos internos da China e que "nenhum país pode interferir neles".
Lu também ressaltou que "qualquer estrangeiro que deseje visitar o Tibete pode fazê-lo, apresentando uma solicitação mediante os mecanismos estabelecidos para isso".
"Um grande número de cidadãos chineses e estrangeiros visitam o Tibete a cada ano para turismo ou negócios", disse Lu, entre eles 40.000 provenientes dos Estados Unidos desde 2015.
Segundo o porta-voz, as acusações contra a China presentes nessa lei "são totalmente infundadas" e "absolutamente inaceitáveis para o governo e o povo chineses".
"Instamos os EUA a que tome medidas imediatas para evitar que se transforme em lei e evitar a deterioração das relações e da cooperação bilateral", acrescentou Lu.
Organizações defensoras dos direitos humanos como a Human Rights Watch (HRW), pediram em repetidas ocasiões à China que permita o acesso a áreas tibetanas de especialistas para avaliar a situação na qual se encontram tibetanos presos, aos quais é negado o contato com familiares e advogados.
Também denunciam que nas raras ocasiões em que jornalistas recebem permissão para entrar ao Tibete, só podem viajar sob a vigilância constante das autoridades chinesas.
No ano passado, investigadores da ONU já expressaram formalmente sua preocupação às autoridades chinesas pela expulsão em massa de monges no final de 2016 e a demolição de casas no mosteiro de Larung Gar em Kandze, na província sudoeste de Sichuan.
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