Brasil e Argentina assinam acordo de cooperação nuclear empresarial
Montevidéu, 17 dez (EFE).- Os chanceleres do Brasil, Aloysio Nunes, e da Argentina, Jorge Faurie, assinaram nesta segunda-feira, na 53ª Reunião do Conselho do Mercado Comum do Sul (Mercosul), uma declaração para aprofundar sua cooperação nuclear com ênfase no setor empresarial.
Assim anunciaram os ministros, destacando que o acordo assinado em Montevidéu é a continuidade de um processo que já leva 30 anos e que teve início com a Declaração de Iperó, que estabeleceu, segundo Nunes, uma cooperação, de natureza estratégica, que serve de "modelo" para o desenvolvimento da indústria nuclear e da pesquisa nesta área para fins pacíficos.
"Já tivemos muitas conquistas trabalhando juntos no marco da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) e nosso objetivo agora é continuar trabalhando juntos para desenvolver novos produtos como isótopos para o uso na medicina, reatores nucleares, juntar o conhecimento dos pesquisadores e cientistas de ambos os países", disse o ministro brasileiro.
Por sua vez, Faurie explicou para a imprensa a importância da declaração assinada e disse que as três décadas de uma cooperação bilateral que continua se aprofundando demonstra "o entendimento histórico entre Brasil e Argentina".
"Em algum momento tínhamos visões diferentes de como íamos projetar nosso desenvolvimento (...), por isso é que o Mercosul surgiu. (...) O mais importante para a nossa região, o mais valioso que temos neste momento com dois atores-chave no sul da América Latina, como são Brasil e Argentina, é o entendimento para preservar a paz e para conservar nossa região em função de somente utilizar a energia nuclear com fins pacíficos", concluiu Faurie.
A 53ª Reunião do Conselho do Mercado Comum do bloco sul-americano, que aconteceu esta segunda-feira, contou com a participação dos chanceleres de Brasil, Argentina e Uruguai; e do vice-chanceler do Paraguai, Bernardino Hugo Saguier.
Assim anunciaram os ministros, destacando que o acordo assinado em Montevidéu é a continuidade de um processo que já leva 30 anos e que teve início com a Declaração de Iperó, que estabeleceu, segundo Nunes, uma cooperação, de natureza estratégica, que serve de "modelo" para o desenvolvimento da indústria nuclear e da pesquisa nesta área para fins pacíficos.
"Já tivemos muitas conquistas trabalhando juntos no marco da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) e nosso objetivo agora é continuar trabalhando juntos para desenvolver novos produtos como isótopos para o uso na medicina, reatores nucleares, juntar o conhecimento dos pesquisadores e cientistas de ambos os países", disse o ministro brasileiro.
Por sua vez, Faurie explicou para a imprensa a importância da declaração assinada e disse que as três décadas de uma cooperação bilateral que continua se aprofundando demonstra "o entendimento histórico entre Brasil e Argentina".
"Em algum momento tínhamos visões diferentes de como íamos projetar nosso desenvolvimento (...), por isso é que o Mercosul surgiu. (...) O mais importante para a nossa região, o mais valioso que temos neste momento com dois atores-chave no sul da América Latina, como são Brasil e Argentina, é o entendimento para preservar a paz e para conservar nossa região em função de somente utilizar a energia nuclear com fins pacíficos", concluiu Faurie.
A 53ª Reunião do Conselho do Mercado Comum do bloco sul-americano, que aconteceu esta segunda-feira, contou com a participação dos chanceleres de Brasil, Argentina e Uruguai; e do vice-chanceler do Paraguai, Bernardino Hugo Saguier.
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