Governo espanhol aprova investimentos e medidas sociais para a Catalunha
Barcelona (Espanha), 21 dez (EFE).- O governo da Espanha aprovou nesta sexta-feira uma série de medidas sociais, investimentos e gestos simbólicos para a região da Catalunha, em reunião em Barcelona que foi recebida com protestos e incidentes provocados pelos independentistas catalães.
A reunião do Conselho de Ministros na capital catalã representa um "ato de afeto" com Barcelona e a Catalunha, declarou a ministra porta-voz, Isabel Celaá, ao término do encontro, em entrevista coletiva na qual destacou o desejo que o dia continue com "normalidade" e "sem violência".
Em reunião protegida por um forte esquema policial, o governo espanhol aprovou várias medidas para a região autônoma, como investimentos em diversos campos e gestos simbólicos como a mudança de nome do aeroporto de Barcelona, que se chamará Josep Tarradellas, em homenagem ao primeiro presidente do governo regional catalão após o retorno da democracia.
Além disso, o governo socialista espanhol aprovou uma declaração de repúdio ao julgamento militar que em 1940 - em pleno regime ditatorial de Francisco Franco - condenou à morte Lluís Companys, presidente do governo regional catalão executado imediatamente depois.
No âmbito social, foi aprovada um grande aumento de 22,3% no salário mínimo e de 2,25% no salário dos servidores públicos, medidas que fazem parte do programa de melhora da situação da população.
Mas o foco da reunião semanal do Conselho de Ministros foi o cenário de Barcelona, onde na quinta-feira também houve uma reunião entre o presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, e o chefe do governo regional catalão, o independentista Joaquim Torra.
A oposição de centro e direita, como Ciudadanos e o Partido Popular (PP), voltou a criticar duramente nesta sexta-feira Sánchez, o qual acusam de ceder aos independentistas catalães. A resposta do governo foi insistir que o diálogo e o trabalho são a única forma de superar o atual clima de enfrentamento.
"O governo sempre buscou abrir espaços de diálogo", respondeu nesta sexta-feira a ministra porta-voz a respeito das reuniões em Barcelona. EFE
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