Brasil apoiará transição democrática na Venezuela com Guaidó como presidente
Rio de Janeiro, 23 jan (EFE).- O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira que apoiará "política e economicamente" o processo de transição democrática na Venezuela após reconhecer o presidente do parlamento, Juan Guaidó, como chefe de Estado encarregado do país caribenho.
"O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", afirmou o Itamaraty em comunicado.
A nota foi divulgada pouco depois que os governos de Brasil, Colômbia, Peru, Equador e Costa Rica anunciaram hoje conjuntamente em Davos, na Suíça, que reconhecem Guaidó como "presidente da Venezuela", e que o presidente Jair Bolsonaro comunicou sua decisão nas redes sociais.
O reconhecimento conjunto de Guaidó como presidente encarregado da Venezuela foi anunciado após uma reunião na qual, além de Bolsonaro, participaram os presidentes da Colômbia, Iván Duque; da Costa Rica, Carlos Alvarado; e do Equador, Lenín Moreno, além da vice-presidente do Peru, Mercedes Aráoz.
Segundo a nota da chancelaria brasileira, Guaidó, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, "assumiu as funções de presidente encarregado da Venezuela de acordo com a Constituição daquele país, tal como avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça".
A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, começou a assumir nesta quarta-feira os poderes do Executivo; determinou o regresso da Venezuela à Organização dos Estados Americanos (OEA) e designou Gustavo Tarre Briceño como "representante especial" diante do organismo.
A Venezuela vive uma situação de incerteza política desde que no último dia 10 de janeiro Nicolás Maduro voltou a tomar posse do seu cargo depois de eleições realizadas em maio do ano passado e não reconhecidas pela maior parte da comunidade internacional.
Depois que Maduro tomou posse, o Grupo de Lima reconheceu a legitimidade da Assembleia Nacional e repudiou Maduro; e a maior parte dos integrantes deste fórum uniu-se nesta quarta-feira aos Estados Unidos ao reconhecer rapidamente Guaidó como presidente legítimo do país. EFE
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