EUA pedem para militares venezuelanos apoiarem Guaidó
Washington, 28 jan (EFE).- A Casa Branca pediu nesta segunda-feira para que as forças armadas e de segurança da Venezuela apoiem Juan Guaidó como presidente interino do país e informou que já houve "contatos significativos" entre generais venezuelanos e representantes da Assembleia Nacional (Parlamento).
"Pedimos para que os militares e forças de segurança venezuelanas aceitem a transição de poder pacífica, democrática e constitucional", disse John Bolton, assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, em entrevista coletiva na Casa Branca.
"A nossa análise, nos baseando em vários contatos, é que os militares venezuelanos de menor patente são profundamente conscientes das desesperadas condições econômicas no país e estão buscando formas de apoiar o governo da Assembleia Nacional", explicou Bolton.
O assessor de Trump opinou que esse sentimento é compartilhado pelos "oficiais de categoria média" e garantiu que a Casa Branca está "a par de contatos significativos entre oficiais e simpatizantes da Assembleia Nacional".
"Portanto, quando o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, fez na semana passada essa declaração (de apoio ao presidente Nicolás Maduro), rodeado por muitos generais uniformizados, não sabiam quantos deles já estavam falando com a Assembleia Nacional", ressaltou.
O assessor de segurança nacional americano falou com a imprensa por causa do anúncio das sanções à estatal Petróleos da Venezuela (Pdvsa), e voltou a criticar Cuba pela influência na Venezuela.
"Alguns agora chamam o país de 'Cubazuela', para refletir a proximidade das forças militares e de segurança cubana ao regime de Maduro. Acreditamos que isso é uma ameaça estratégica significativa para os Estados Unidos", afirmou Bolton. EFE
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