Em documento, 19 países da UE reconhecem Guaidó como presidente da Venezuela
Dezenove países da União Europeia (UE) assinaram nesta segunda-feira (4) uma declaração conjunta de apoio e reconhecimento ao presidente do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, com o objetivo de que "convoque eleições presidenciais livres, justas e democráticas".
O texto foi assinado por Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Reino Unido, República Checa, Portugal e Suécia.
Na declaração, estes países argumentaram ter tomado a decisão porque o presidente "Nicolás Maduro optou por não iniciar o processo eleitoral" que tinha sido solicitado pela Alta Representante para a Política Externa e Segurança e Vice-presidente da Comissão Europeia, Federica Mogherini, em comunicado em nome dos 28 integrantes da UE.
Pouco antes, Mogherini tinha afirmado que o reconhecimento de Guaidó como presidente interino não é tarefa da União Europeia, mas depende de cada um de seus países membros.
A alta representante ressaltou que existe "uma posição comum europeia" sobre a Venezuela que os integrantes do bloco manifestaram nas últimas semanas e que está "clara e consolidada".
A declaração conjunta - da qual ficaram fora nove países da União - lembra que em 26 de janeiro vários membros do bloco cobraram que Maduro iniciasse o procedimento legal para a convocação de eleições presidenciais democráticas "dentro de um prazo de oito dias".
Os países signatários destacaram que Maduro "optou por não iniciar o processo eleitoral", e por isso "e de acordo com os preceitos da Constituição venezuelana, reconhecem e apoiam Juan Guaidó" como presidente interino da Venezuela, "a fim de que convoque eleições presidenciais livres, justas e democráticas". EFE
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