Bolsonaro chega aos EUA em busca de "aliança pela liberdade" com Trump
Washington, 17 mar (EFE).- O presidente Jair Bolsonaro chegou neste domingo a Washington para uma visita oficial ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma viagem que também incluirá eventos com lideranças conservadoras e empresários americanos.
"Pela primeira vez em muito tempo, um presidente brasileiro que não é antiamericano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram", escreveu Bolsonaro no Twitter pouco depois de pousar.
"Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo. Os quem tem medo de parcerias com um país livre e próspero? É o que viemos buscar!", completou.
Na série de mensagens, Bolsonaro também destacou que ficará na Blair House, residência oficial reservada aos convidados do presidente americano, anexa ao complexo da Casa Branca.
Bolsonaro disse que ficar no local é uma "honraria concedida a pouquíssimos chefes de Estado". No entanto, vários líderes mundiais que visitaram Washington neste ano foram hospedados pelo governo Trump no local, como o presidente da Colômbia, Iván Duque.
Além disso, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff também foram recebidos na Blair House nas visitas que fizeram aos EUA em seus governos.
"Agradecemos ao governo americano por todo o respeito e carinho que nos está sendo dado", concluiu o presidente brasileiro.
Bolsonaro será recebido por Trump na terça-feira. Os dois devem assinar alguns acordos de colaboração entre os dois países e discutir diferentes assuntos, entre eles a crise da Venezuela.
Brasil e EUA foram dois dos primeiros países do mundo a reconhecer Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, como presidente interino. A expectativa é que Trump e Bolsonaro discutam formas de enviar ajuda humanitária ao país.
Bolsonaro planeja assinar um acordo para permitir que os EUA utilizem a Base de Alcântara, no Maranhão, para lançar satélites, além de pactos para facilitar o comércio entre os dois países. EFE
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