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Espanha lança plano para que emigrantes retornem ao país

15.fev.2019 - O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez durante pronunciamento - PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP
15.fev.2019 - O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez durante pronunciamento Imagem: PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP

22/03/2019 11h11

O governo espanhol aprovou hoje o plano de retorno "Un país para volver" que inclui 50 medidas para facilitar a volta de 23 mil emigrantes espanhóis e auxiliar a Espanha a se transformar em um lugar atrativo para que possam desenvolver seus projetos de vida.

Segundo explicou a porta-voz do Executivo espanhol, Isabel Celaá, após a reunião semanal do Conselho de Ministros, o plano, com um orçamento de 24 milhões de euros para 2019 e 2020, pretende atender inicialmente 10 mil emigrantes e estendê-lo em um prazo de dois anos até um total de 23 mil pessoas.

"Não é só para jovens, mas para outros perfis e famílias que tiveram que sair em busca de um destino para acomodar as economias de suas famílias", disse Celaá, que opinou que é uma "iniciativa justa já que essas pessoas que tiveram que deixar o país durante a crise".

Entre outras medidas, incluem bônus de cota, taxa fixa para trabalhadores autônomos e bolsas para pesquisadores Participam 10 ministérios, com a cooperação de regiões, Câmaras Municipais, associações de emigrantes e retornados e agentes sociais, além da colaboração de 60 empresas.

Estas medidas podem beneficiar a população espanhola residente no exterior que, segundo dados de 1 de janeiro de 2019, chega a 2,5 milhões de pessoas, das quais 1,5 milhão residem na América e outras 900 mil na Europa.

Em uma primeira etapa, cerca de 10 mil pessoas manifestaram através de diferentes organizações o desejo de retornar à Espanha, explicou o Governo, que estima que o total de beneficiados dos serviços chegará a a 23 mil pessoas.