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Arábia Saudita bombardeia Iêmen e acusa o Irã de ataque a seu oleoduto

16.mai.2019 - Oficial de segurança Houthi reage no local de um ataque aéreo lançado pela coalizão liderada pela Arábia Saudita em Sanaa, Iêmen - Mohamed al-Sayaghi/Reuters
16.mai.2019 - Oficial de segurança Houthi reage no local de um ataque aéreo lançado pela coalizão liderada pela Arábia Saudita em Sanaa, Iêmen Imagem: Mohamed al-Sayaghi/Reuters

16/05/2019 08h22

A Arábia Saudita confirmou hoje o bombardeio de vários "alvos legítimos" na capital do Iêmen, controlada pelos houthis, e acusou o Irã de ter ordenado aos rebeldes iemenitas os ataques com drones na terça-feira contra um oleoduto em território saudita.

Em comunicado, a coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita afirmou que atacou vários "alvos legítimos", que incluem bases militares e armazéns de armas e de munição controlados pelos houthis, milícia que considera "terrorista".

A aliança árabe afirmou que os ataques foram "precisos" e "atingiram os alvos", mas não informou se houve vítimas por causa dos ataques.

O Ministério da Saúde controlado pelos houthis informou que pelo menos seis civis morreram hoje e outras 32 pessoas ficaram feridas pelos bombardeios.

Os aviões da coalizão árabe realizaram o amplo ataque em Sana contra alvos militares e bairros residenciais dois dias depois de os rebeldes iemenitas bombardearem um oleoduto na Arábia Saudita com aviões não tripulados.

O vice-ministro de Exteriores da Arábia Saudita, Adel al Yubeir, escreveu hoje em seu Twitter que "os houthis são parte indivisível da Guarda Revolucionária do Irã e obedecem suas ordens".

"Isto se confirma pelo ataque dos houthis a instalações no reino", acrescentou Yubeir.

A coalizão militar afirmou em comunicado que esses ataques, feitos com drones na terça-feira passada, são "graves violações" das leis internacionais e "podem ser considerados crimes de guerra".