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Passagem de tufão Haishen pelo Japão deixa 1 morto e mais de 80 feridos

7/9/2020: Tragédia maior foi evitada graças ao alerta prévio dado pelas autoridades japonesas - YONHAP NEWS AGENCY/REUTERS
7/9/2020: Tragédia maior foi evitada graças ao alerta prévio dado pelas autoridades japonesas Imagem: YONHAP NEWS AGENCY/REUTERS

07/09/2020 16h41

Tóquio, 7 set (EFE).- Um forte tufão deixou um rastro de destruição no sudoeste do Japão, com um saldo provisório de um morto, quatro desaparecidos e 84 feridos, mas uma tragédia maior foi evitada graças ao alerta prévio dado pelas autoridades e a ordem para que cerca de 1,6 milhão de pessoas deixassem suas casas.

Por vários dias foi avisado que o tufão Haishen, o 10º da temporada, que se aproximava do Japão pelo sul seria excepcionalmente forte e com um raio de impacto muito amplo, por isso a população vinha sendo constantemente alertada.

Haishen tocou terra na ilha de Kyushu por volta da 0h (hora local) e, até hoje pela manhã, causou estragos na região, que inclui cidades como Nagasaki, Fukuoka e Kumamoto, em direção à península coreana.

Inicialmente, a trajetória indicava no domingo que o tufão atingiria a península coreana, mas nas últimas horas começou a se desviar e passou pela costa leste, com impacto menor do que esperado inicialmente.

No Japão, de acordo com um número provisório de vítimas, houve pelo menos uma pessoa foi morta, quatro estão desaparecidas e mais de 80 feridos, a maioria com ferimentos leves causados por vidros quebrados ou quedas.

A vítima é uma septuagenária que faleceu na cidade de Akute, na província de Kagoshima, após sofrer uma queda enquanto cumpria a recomendação das autoridades de deixar sua casa, segundo a emissora estatal "NHK".

Os quatro desaparecidos, três homens e uma mulher, estavam em um prédio na cidade de Shiiba, que abrigava uma casa e um escritório de uma construtora, que foi destruído por um deslizamento de terra na encosta de uma montanha.

Tratam-se de uma mulher de 60 anos, seu filho de 30 e dois vietnamitas que trabalhavam como estagiários naquela empresa, informou a agência local "Kyodo".

Entre os feridos em estado grave está um homem que caiu de um telhado e lesionou a cabeça.

As autoridades japonesas ordenaram que 1,6 milhão de pessoas deixassem suas residências e recomendaram essa medida para mais seis milhões, embora o número de pessoas afetadas tenha diminuído ao longo do tempo.