Com 4,4 mil novos casos, Portugal votará pela volta ao estado de emergência
Lisboa, 5 nov (EFE).- Portugal, que registrou 4.410 infecções e 46 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, está se preparando para regressar ao estado de emergência na próxima segunda-feira, de acordo com a proposta apresentada nesta quinta pelo presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, que será votada amanhã no Parlamento, onde espera-se a aprovação.
O mandatário enviou hoje ao Parlamento um decreto para declarar o estado de emergência "de alcance limitado" entre os dias 9 e 23 deste mês, que a Câmara terá de submeter a votação amanhã.
O presidente já adiantou esta semana em entrevista à emissora pública "RTP" que, após consultar os partidos no Parlamento, existe uma maioria "clara", de mais de dois terços, que apoiaria uma declaração de emergência "limitada", pelo que espera-se que o decreto seja aprovado sem problemas.
Este estado de emergência permitirá ao governo português tomar medidas como "impor restrições à circulação em determinados locais em determinados períodos, particularmente nos municípios de maior risco", bem como utilizar recursos de saúde dos setores privado, social e cooperativo, "com indenização devida", informa nota publicada pelo site da presidência.
Também mobilizará trabalhadores das Forças Armadas e de segurança para reforçar o rastreamento e medir a temperatura corporal e impor testes de acesso a "determinados serviços e equipamentos", acrescenta a nota.
O primeiro-ministro António Costa, pediu ao presidente na última segunda-feira, que declarasse um novo estado de emergência "essencialmente preventivo", a fim de ter apoio jurídico que lhe permitisse tomar mais medidas diante do agravamento da situação da covid-19 no País.
Nas últimas 24 horas, Portugal registrou 4.410 novos positivos, o segundo maior número diário desde o início da pandemia, após a confirmação de 4.656 casos na última sexta-feira.
Entre ontem e hoje, também foram registradas 46 mortes.
Portugal, que acumula 161.350 casos e 2.740 mortes por covid-19 desde março, já esteve em estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.
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