Protestos em apoio a Navalny terminam com mais de 1 mil detidos na Rússia
Moscou, 21 abr (EFE).- Mais de 1 mil pessoas foram detidas nesta quarta-feira nas manifestações convocadas em mais de 100 cidades da Rússia para exigir a libertação do líder da oposição Alexei Navalny, segundo o portal "OVD-Info", especializado no monitoramento de prisões e defesa de detidos.
O porta-voz da organização, Konstantin Fomin, disse anteriormente ao portal independente "Meduza" que o número de detidos tinha ultrapassado os 500, mas que devido a problemas técnicos, eles não conseguiam atualizar os dados em sua plataforma.
Assim que o problema foi resolvido, o "OVD-Info" logo informou que já havia pelo menos 1.004 detidos em 82 cidades russas.
O dia de protestos convocado pela oposição foi realizado de Vladivostok, no Extremo Oriente russo, ao Báltico. Em Moscou, a maior cidade do país, reuniu milhares de pessoas.
O maior número de detenções até agora ocorreu em São Petersburgo (351), seguido por Ufa, capital da Bashkiria, (87) e Sochi, nas margens do Mar Negro (50). Em Moscou, houve pelo menos 20 prisões.
As detenções aconteceram antes mesmo do início dos atos, quando a polícia prendeu a "número dois" de Alexei Navalny, Lyubov Sobol, no início da manhã, que só foi libertada à noite (hora local), além da porta-voz do líder da oposição, Kira Yarmysh.
As manifestações reuniram mais de 14 mil pessoas em toda a Rússia, de acordo com dados fornecidos pelas autoridades.
Em Moscou, 6,5 mil pessoas participaram do ato, e em São Petersburgo foram 4,5 mil, embora a equipe de Navalny tenha dito que esses números deveriam ser multiplicados por dez.
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