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Secretário de Estado americano diz que ômicron não é 'motivo de pânico'

Secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que a variante ômicron do coronavírus não deve gerar um estado de desespero entre a população - John Macdougall/AFP
Secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que a variante ômicron do coronavírus não deve gerar um estado de desespero entre a população Imagem: John Macdougall/AFP

30/11/2021 14h04Atualizada em 30/11/2021 15h08

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nesta terça-feira que a variante ômicron do novo coronavírus merece atenção das autoridades, mas não deve gerar a um estado de desespero entre a população.

"Isso é um motivo de preocupação, mas não um motivo de pânico", disse o representante do governo americano, reforçando fala recente do presidente do país, Joe Biden.

Blinken também se manifestou de maneira elogiosa à África do Sul, pela transparência nas informações sobre a ômicron, que teve a detecção anunciada na última quinta-feira.

"Essa é exatamente o modelo de responsabilidade, que a África do Sul exibiu, que esperamos que todos no mundo mostrem. Estamos nisso juntos, e a África do Sul fez um serviço vital ao planeta ao identificar a nova variante e fazer com que fosse conhecida", disse Blinken.

O secretário de Estado americano admitiu que ainda restam responder três perguntas importantes sobre a ômicron, relativas à capacidade de transmissão, se as vacinas seguem sendo eficazes contra ela, e se há risco de aumento de internações e mortes.

"Não temos as respostas para essas perguntas", disse Blinken, que afirmou que destas, dependem os "passos necessários no futuro".

"Enquanto isso, como medida de precaução adicional, tomamos as medidas que tomamos, incluindo as restrições de viagem e, de novo, isso se baseia em apenas uma métrica, que é a de saúde pública. Faremos todo o possível para proteger a saúde pública, ao passo que conseguimos as respostas para essas perguntas chave", completou.

Blinken ainda destacou que, "ninguém estará totalmente seguro até que todos estejam", ao lembrar a possibilidade de que o vírus, ao seguir se reproduzindo, poderá sofrer mutações e gerar variantes que representem "uma nova ameaça", fazendo com que as vacinas não sejam mais eficazes.