Partido governista admite derrota para legenda de esquerda em Honduras
O Partido Nacional, atualmente no poder em Honduras, admitiu ontem a derrota nas eleições gerais do último domingo para o partido de esquerda Liberdade e Refundação (Libre) e anunciou que se engajará na "oposição construtiva".
"O povo hondurenho decidiu sobre a eleição de todas as suas autoridades, uma decisão que deve ser respeitada por nossos e por todos os partidos políticos, nossas convicções e valores democráticos a ditam", disse o Partido Nacional em um comunicado assinado por seu presidente, David Chávez.
A legenda acrescentou que renova "mais uma vez o compromisso de ser a favor da democracia, da liberdade e do bem comum em todos os cargos eleitos".
O Partido Nacional disse encarar um "momento de profunda reflexão, renovação e trabalho duro" e ressaltou que o povo hondurenho "merece ter um futuro melhor".
A legenda governista, que teve como candidato presidencial Nasry Asfura, prefeito da capital Tegucigalpa desde 2014, disse "assumir o dever de oposição construtiva, de progresso, com o objetivo de fazer avançar todo o país".
O grupo agradeceu a Deus e ao povo hondurenho pelo desenvolvimento das eleições "sem grandes complicações ou atos de violência, exceto em alguns casos isolados, que temos certeza de que as autoridades competentes saberão resolver".
Com 52,57% da apuração das eleições gerais completada, os dados do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) mostram Xiomara Castro, candidata do Libre, com 978.842 votos (53,41%), contra 624.629 (34,05%) de Asfura e 168.543 (9,2%) de Yani Rosenthal, do Partido Liberal.
Se o resultado se confirmar — o CNE tem até 28 de dezembro para ratificá-lo —, Castro se tornará a primeira mulher a presidir o país centro-americano.
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