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TV norte-coreana exibe imagens do lançamento de míssil intercontinental

Kim Jong-Un assiste por uma janela a um lançamento de míssil - KCNA/via REUTERS
Kim Jong-Un assiste por uma janela a um lançamento de míssil Imagem: KCNA/via REUTERS

25/03/2022 16h08

A "KCTV, emissora estatal de televisão da Coreia do Norte exibiu imagens nesta sexta-feira o lançamento do Hwasong-17, o novo míssil balístico intercontinental (ICBM) do exército do país, que foi disparado ontem e acredita-se, pode ter alcance de 15 mil quilômetros.

A apresentadora Ri Chung-hee, habitual encarregada dar as notícias mais importantes para o regime de Pyonyang, explicou que as Forças Estratégicas norte-coreanas lançaram com sucesso, em modo de teste, o míssil do aeroporto de Sunan, na capital norte-coreana.

Na sequência da introdução da informação, foi veiculada uma música de suspense e imagens em câmera lenta em que aparecem o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, o diretor da Academia Nacional de Ciências da Defesa, Jang Chang-ha, e o vice-diretor do Departamento de Maquinário, Kim Jong-sik.

As três autoridades aparecem sincronizando relógios que marcam a contagem para o lançamento do míssil do hangar.

Logo depois, é mostrado o transporte da arma, que se acredita ser o míssil de maior cumprimento do mundo, com cerca de 23 metros, o que seria maior que os de longo alcance produzidos por Rússia, China ou Estados Unidos.

As cenas seguem com a plataforma de onze eixos que fez o lançamento, e a ordem de disparo, com o grito 'manse', expressão originada na corte imperial chinesa, que pode ser traduzida livremente como "longa vida".

O disparo do míssil é exibido de vários ângulos, inclusive de grande altura, a partir de um drone. Entre as imagens está o desacoplamento bem-sucedido da primeira fase do projétil.

Logo depois, Kim e o restante dos militares que acompanhavam o teste aparecem comemorando.

A manobra de ontem foi o primeiro de um ICBM desde 2017, e contribui para o aumento de tensão an região, que fez com que a Coreia do Norte rompesse a moratória autoimposta em 2018, para buscar um clima de entendimento diplomático com os EUA.