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Rússia quer que Batalhão Azov seja considerado 'organização terrorista'

Batalhão Azov, grupo neonazista ucraniano, divulga imagens de treinamento militar nas redes sociais - Reprodução da internet
Batalhão Azov, grupo neonazista ucraniano, divulga imagens de treinamento militar nas redes sociais Imagem: Reprodução da internet

Da EFE

17/05/2022 15h55Atualizada em 17/05/2022 17h10

O gabinete do Procurador Geral da Rússia pediu ao Supremo Tribunal de Justiça do país que reconheça como organização terrorista o Batalhão Azov, que foi integrado à Guarda Nacional da Ucrânia e que é classificado como "nazista" pelo Kremlin.

O Ministério da Justiça russo apontou que será realizada uma audiência no próximo dia 26 para discutir o caso, segundo veiculou nesta terça-feira a agência local de notícias "Interfax".

A declaração de organização terrorista implicaria a proibição das atividades do regimento militar na Rússia.

O Batalhão Azov, criado em 2014, no porto de Mariupol, está totalmente integrado à Guarda Nacional da Ucrânia desde o início do mesmo ano.

O pedido da Procuradoria se junta a um projeto de resolução odo Parlamento da Rússia, que propõe veto de troca de "criminosos nazistas", em texto que será avaliado amanhã pelos deputados.

O documento não menciona o Batalhão de Azov, que vem sendo considerado pelo governo russo, desde o início da guerra da Ucrânia, como formado por ultranacionalistas e nazistas.

Parte dos integrantes do regimento estavam na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol. Ontem, o Ministério da Defesa divulgou que 265 combatentes ucranianos foram retirados do local, entre eles, 51 feridos.

De acordo com a pasta, todos entregaram as armas e se renderam, se tornando "prisioneiros de guerra".