Com apoio do Banco Mundial, música vira instrumento de combate à pobreza no Rio Grande do Norte
Um projeto em Cruzeta, no Rio Grande do Norte, já mudou a vida de três gerações de jovens por meio da música. Atualmente, a Orquestra Filarmônica da cidade conta com 60 integrantes, todos da zona rural, de uma região pobre onde o crack e outras drogas são ameaças constantes. A iniciativa contou com o apoio do Banco Mundial, que financiou instrumentos musicais e aulas.
Fundada há 27 anos, a Orquestra já formou 50 artistas que hoje tocam em bandas profissionais, ensinam nas universidades do estado ou regem orquestras em outras cidades. Sozinha, ela movimenta 2 milhões de reais por ano entre cachês de apresentações e salários.
"Investir em música é gerar renda e desenvolvimento", analisa o maestro Humberto Carlos Dantas, que rege o grupo desde 1988, quando tinha apenas 19 anos.
Além de Cruzeta, o projeto do Banco Mundial deu suporte a orquestras filarmônicas em 43 cidades potiguares e uma parceria do Banco Mundial com o governo estadual firmada em meados de 2013 vai beneficiar 1 milhão de pessoas, possibilitando o surgimento de novos grupos musicais.
"Essa foi uma demanda surgida entre as próprias comunidades do sertão", diz a gerente do projeto no Banco Mundial, Fátima Amazonas. "Para a população jovem, as bandas trouxeram não só a possibilidade de geração de renda, mas também desenvolvimento educacional e cultural."
O grupo, cuja integrante mais jovem tem 7 anos, tem um repertório que vai de algumas das obras mais conhecidas da música brasileira aos sucessos atuais do pop-rock e já gravou cinco CDs.
"As pessoas que não conhecem a nossa cultura precisam entrar no mundo da música, pois vão descobrir ritmos que nem imaginavam curtir", diz o trompetista Edjarde Silva, 14 anos. "É muito bom estar aqui aprendendo música brasileira e se empolgando com ela."
Fundada há 27 anos, a Orquestra já formou 50 artistas que hoje tocam em bandas profissionais, ensinam nas universidades do estado ou regem orquestras em outras cidades. Sozinha, ela movimenta 2 milhões de reais por ano entre cachês de apresentações e salários.
"Investir em música é gerar renda e desenvolvimento", analisa o maestro Humberto Carlos Dantas, que rege o grupo desde 1988, quando tinha apenas 19 anos.
Além de Cruzeta, o projeto do Banco Mundial deu suporte a orquestras filarmônicas em 43 cidades potiguares e uma parceria do Banco Mundial com o governo estadual firmada em meados de 2013 vai beneficiar 1 milhão de pessoas, possibilitando o surgimento de novos grupos musicais.
"Essa foi uma demanda surgida entre as próprias comunidades do sertão", diz a gerente do projeto no Banco Mundial, Fátima Amazonas. "Para a população jovem, as bandas trouxeram não só a possibilidade de geração de renda, mas também desenvolvimento educacional e cultural."
O grupo, cuja integrante mais jovem tem 7 anos, tem um repertório que vai de algumas das obras mais conhecidas da música brasileira aos sucessos atuais do pop-rock e já gravou cinco CDs.
"As pessoas que não conhecem a nossa cultura precisam entrar no mundo da música, pois vão descobrir ritmos que nem imaginavam curtir", diz o trompetista Edjarde Silva, 14 anos. "É muito bom estar aqui aprendendo música brasileira e se empolgando com ela."