Camarões recebem quase 20 mil refugiados da República Centro-Africana em menos de um mês
Na medida em que a violência na República Centro-Africana (RCA) faz mais vítimas, o número de pessoas que fogem do país para o vizinho Camarões aumenta significativamente. Só este mês, em três semanas, foram 19.565. O fluxo é maior do que todo o registrado desde março de 2013, chegando agora a 35.142.
Funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) testemunharam a chegada de 100 caminhões transportando civis para Garoua Boulay, no leste de Camarões em 16 de fevereiro. A agência também recebeu relatos de que 3 mil pessoas cruzaram a fronteira para a cidade de Yokadouma, no sudeste do país, oriundas de Bangui e outras áreas do oeste da RCA.
O crescente número de recém-chegados e sua necessidade de alimentos e outros suprimentos básicos, como sabão e combustível, resultaram no aumento de preços no país e escassez de produtos nos mercados locais.
Os refugiados da RCA estão vivendo em condições desumanas, afirmou o ACNUR. A maioria deles não têm comida nem abrigo. Apesar da ajuda de comunidades que estão recebendo os refugiados, não há lugar para todos. A agência da ONU já começou a mover os recém-chegados de Garoua Boulay para Mborguene, que pode receber até 10 mil pessoas.
O ACNUR alertou que não são só centro-africanos que chegam ao Camarões. Quase 8 mil refugiados do Chade, Mali, Mauritânia e Níger foram para o país. Aos poucos, eles estão sendo repatriados.
Antes da crise atual, o Camarões já hospedava 92 mil refugiados da RCA. A primeira leva começou a chegar em 2006 para escapar de grupos rebeldes e criminosos no norte do país.
Funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) testemunharam a chegada de 100 caminhões transportando civis para Garoua Boulay, no leste de Camarões em 16 de fevereiro. A agência também recebeu relatos de que 3 mil pessoas cruzaram a fronteira para a cidade de Yokadouma, no sudeste do país, oriundas de Bangui e outras áreas do oeste da RCA.
O crescente número de recém-chegados e sua necessidade de alimentos e outros suprimentos básicos, como sabão e combustível, resultaram no aumento de preços no país e escassez de produtos nos mercados locais.
Os refugiados da RCA estão vivendo em condições desumanas, afirmou o ACNUR. A maioria deles não têm comida nem abrigo. Apesar da ajuda de comunidades que estão recebendo os refugiados, não há lugar para todos. A agência da ONU já começou a mover os recém-chegados de Garoua Boulay para Mborguene, que pode receber até 10 mil pessoas.
O ACNUR alertou que não são só centro-africanos que chegam ao Camarões. Quase 8 mil refugiados do Chade, Mali, Mauritânia e Níger foram para o país. Aos poucos, eles estão sendo repatriados.
Antes da crise atual, o Camarões já hospedava 92 mil refugiados da RCA. A primeira leva começou a chegar em 2006 para escapar de grupos rebeldes e criminosos no norte do país.